quarta-feira, 6 de julho de 2022

PARA ESQUERDA REFORMISTA A BURGUESIA PARASITÁRIA É “SETOR PRODUTIVO”: LULA SENDO A OPÇÃO PREFERENCIAL DO IMPERIALISMO E TAMBÉM DA CLASSE DOMINANTE TUPINIQUIM

O ex-presidente Lula e o ex-tucano Opus Dei,Geraldo Alckmin, almoçaram nesta ultima terça-feira (05/07) na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), com um grupo de importantes empresários brasileiros, tanto do setor industrial como financeiro, em resumo a “nata” da classe dominante tupiniquim. A pândega reuniu burgueses como Josué Alencar (presidente da Fiesp), Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Beto Sucupira (Ambev), Luiza Trajano (Magazine Luiza), Dan Iochpe (Iochpe-Maxion), Jacyr Costa (Agroadvice), Fábio Coelho (Google), João Moreira Salles (Itaú) e Roberto Azevedo (Pespi), toda esta máfia capitalista presente na celebração da conciliação de classes, além de declarar apoio eleitoral ao velho pelego traidor do proletariado, ficou encantada com o programa neoliberal de governo apresentado pela Frente Ampla encabeçada por Lula&Alckmin. 

Segundo fontes do PT, Lula e os empresários conversaram sobre temas como economia, educação, meio ambiente, comércio exterior e agronegócio. Lula apresentou as diretrizes da sua plataforma para gerenciar a profunda crise do capital, programa também avalizado pelos sete partidos que integram a aliança burguesa, do Solidariedade ao PCO, passando é claro pelo PCdoB e PSOL. 

“Foi um encontro de alto nível. Lula abriu de vez um canal com o setor produtivo”, resumiu Fernando Haddad, candidato a ocupar o Palácio Bandeirantes pelo PT, que também esteve no convescote da escória capitalista. Dirigentes da Fiesp ressaltaram que o almoço foi a demonstração de uma “agenda positiva” promovida pelo presidente da entidade, que é filho de José Alencar, o ex-vice-presidente de Lula nos dois mandatos do petista, de 2003 a 2010. 

Para os Marxistas Revolucionários o apoio maciço da burguesia nacional, associada e dependente do capital financeiro internacional, à candidatura de Lula não é nenhuma surpresa ou grande novidade. A elite dominante apenas obedece as ordens do seu “ Amo do Norte”, ou seja o imperialismo ianque empenhado no retorno da Frente Popular na tarefa de pactuar o gerenciamento do Estado capitalista, segundo os interesses do rentismo de Wall Street, em meio a um novo crash econômico mundial que se já se delineia no horizonte da luta de classes.