terça-feira, 12 de julho de 2022

APESAR DAS SANÇÕES DA GUERRA NA UCRÂNIA: OMS DECLARA AMIZADE A RÚSSIA. OS NEGÓCIOS BILIONÁRIOS DA PANDEMIA “NÃO DÃO TRÉGUA”…

Falando no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo em 18 de junho, Melita Vujnovic, representante internacional da OMS, anunciou que as negociações entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) para autorização da vacina Sputnik estão de volta, apesar de todas as sanções econômicas impostas pelo ocidente ao governo Putin.

Uma inspeção das instalações de fabricação na Rússia pode ocorrer nos próximos meses. “A cooperação continua apesar dos tempos difíceis. A Organização Mundial da Saúde é uma plataforma de cooperação multilateral em saúde, e nossa principal tarefa é remover todas as barreiras, todos os obstáculos à cooperação científica e prática”, afirmou a representante da OMS.

Esta é uma ótima notícia para o RDIF, que se uniu a traficantes de drogas e à AstraZeneca para colocar o Sputnik nos mercados mundiais e ganhar montanhas de dinheiro. Atualmente, existem mais de 100 milhões de doses desta vacina experimental e não testada “apodrecendo” em armazéns russos, então o tempo está se esgotando. Mas como medida de “precaução baseada na ciência", os fabricantes estenderam a "vida útil" do medicamento, pelo menos até fecharem todos os negócios.

A Rússia pode ser expulsa de muitas instituições internacionais, mas em nenhum caso da OMS. Em 17 de junho, Vujnovich revelou que a OMS, apesar das ameaças anteriores, não fecharia seu escritório em Moscou. “O escritório da OMS no país está aqui, não se moveu, não se moverá e continua funcionando normalmente”, declarou ela. Se alguém esperava que a Rússia tivesse que deixar a OMS em um futuro próximo, terá que continuar esperando. Os bilionários negócios da Big Pharma com esta farsante pandemia não dão trégua.

Em 16 de junho, Hans Kluge, diretor da OMS para a Europa, participou de uma mesa redonda do SPIEF sobre como injetar massivamente vacinas de nova geração.  Mikhail Murashko, Ministro da Saúde da Rússia e membro do Conselho Executivo da OMS, também esteve presente.

Até o chefe da máfia sanitária, Tedros, fez uma aparição na SPIEF por videoconferência.

O ministro da Saúde russo não para de falar bem sobre as vacinas contra a varíola e o "papel principal" da OMS no "governo sanitário do mundo". Murashko fez essa declaração duas semanas depois que a OMS aprovou uma resolução condenando a Rússia por "causar sérios danos à saúde da população ucraniana e impactar a saúde regional”.

No entanto, houve um breve momento de lucidez científica quando a vice-ministra da Saúde da Rússia, Alexandra Dronova, falou na 75ª Assembleia Médica Mundial no mês passado: “Apoiamos o trabalho conjunto para fortalecer a arquitetura global de saúde. Mas esta deve basear-se nos princípios de consenso, transparência e justiça. O desenvolvimento de uma nova ferramenta internacional de resposta à pandemia da OMS e mudanças específicas no Regulamento Sanitário Internacional não devem violar o direito soberano dos países de determinar um conjunto de medidas de resposta a emergências em seu território”, declarou Dronova em comunicado.

Os membros da OMS chegaram a um compromisso sobre as alterações propostas ao Regulamento Sanitário Internacional. A Assembléia Mundial da Saúde -reunião anual dos países membros da OMS- aprovou uma resolução proposta pelos Estados Unidos que estabelece o calendário para a entrada em vigor das mudanças no Regulamento Sanitário Internacional. A resolução estava prestes a fracassar depois que vários países, incluindo os africanos, indicaram que tinham reservas sobre a resolução.