domingo, 1 de dezembro de 2019

MAIS UMA AÇÃO CRIMINOSA DA PM DO TUCANO NEOFASCISTA JOÃO DÓRIA: CHACINA DE JOVENS EM PARAISÓPOLIS É PARTE DO RECRUDESCIMENTO DO REGIME BONAPARTISTA


A morte de nove jovens e mais de uma dezena de feridos na periferia de São Paulo na noite deste sábado(30/11), emboscados pela polícia militar do governo neofascista de João Dória, e pisoteados em um baile Funk na região de Paraisópolis, não é um ponto fora da curva: é a consequência óbvia da política de extermínio dos jovens moradores de periferia, pretos e pobres, sendo este incremento da violência policial parte integrante do recrudescimento do regime bonapartista instalado em nosso país após o golpe institucional que ocorreu em 2016. Segundo frequentadores do baile funk de Paraisópolis, o certo assassino da PM  teria levado quem estava na rua a correr para uma viela, e o resultado foi a morte de pelo menos nove pessoas pisoteadas. "Quem estava na frente caiu", afirmou o estudante de direito Luiz Henrique. Ao portal de notícias “G1”, a mãe de uma adolescente de 17 anos disse que a polícia teria preparado uma emboscada contra os adolescentes que estavam no baile:”(Minha filha) levou uma garrafada na cabeça, de um policial, deram um [golpe com] cassetete nas costas dela. Ela está lúcida e aguardando a tomografia", declarou a mãe: "Quando eu a vi, não a reconheci. Ela estava com o rosto deformado e perdeu muito sangue. Estava em choque”. Cinicamente a PM tentou responsabilizar a verdadeira chacina na conta de dois supostos atiradores, versão prontamente negada pela população: "É mentira. Eles (PM) que já chegaram atirando, pisoteando a cara das pessoas, quebrando carros e motos. Foi tudo planejado", afirmou um jovem morador de Paraisópolis, que prefere não se identificar por medo e que estava no momento da ação criminosa da PM na comunidade pobre da periferia paulistana. A brutal chacina contra jovens da periferia, perpetrada pelo aparato de repressão estatal, merece o mais amplo e vigoroso repúdio do movimento operário, popular e democrático, porém para não cair mais uma vez no rol da impunidade policial, é necessário que organizemos desde já nossa própria apuração, julgamento e punição totalmente independente das instituições do Estado Burguês. Confiar que a própria justiça patronal, racista e elitista, vá conduzir idoneamente a punição dos policiais assassinos é mais do simples ingenuidade reformista, é ser cúmplice passivo da matança diária de negros e pobres por parte de uma polícia militar formatada para reprimir e assassinar nossa população. Construir nossos próprios tribunais proletários, em conjunto com nossa autodefesa como embrião de uma alternativa de poder revolucionário em nosso país.