terça-feira, 28 de julho de 2020

DIRETORIA DO SIND.METROVIÁRIOS RECUA MAIS UMA VEZ E SUSPENDE GREVE DA CATEGORIA EM “ASSEMBLEIA VIRTUAL NA MADRUGADA”. NENHUMA CONFIANÇA NO ACORDO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO, CONVOCAR ASSEMBLEIA DE VERDADE (PRESENCIAL) PARA VIGORAR A DISPOSIÇÃO DA PARALISAÇÃO GERAL DOS TRABALHADORES, SE POSSO TRABALHAR, TAMBÉM POSSO IR NA ASSEMBLEIA E LUTAR!


A direção do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, um consórcio pelego entre a CTB, Intersindical e a Conlutas, centrais respectivamente controladas pelo PCdoB, PSOL (Resistência, Liga Socialista - Unidos para Lutar e outros), UP e PSTU abortou mais um vez a greve da categoria prevista para hoje, 28 de julho, chamando uma “assembleia virtual” na madrugada para suspender a paralisação. 

A burocracia pelega aceitou vergonhosamente uma proposta do MPT que impõe o corte no pagamento de vários direitos e benefícios dos metroviários durante seis meses, com a promessa de devolver tudo integralmente depois, apesar de manter os direitos dos trabalhadores que o Metrô queria cortar do acordo coletivo. Uma verdadeira piada de mal gosto! 

Era necessário ter convocado uma assembleia presencial de verdade hoje cedinho para vigorar a disposição de luta geral dos trabalhadores, para não aceitar essa proposta canalha do MPT e de Doria, mas a diretoria pelega decidiu por realizá-la na madrugada virtualmente, um verdadeiro golpe contra a democracia dos trabalhadores. Os 3 coordenadores-gerais do sindicato (PCdoB, Resistência-PSOL e PSTU) comandaram a traição "on line", quando era hora de chamar a se apoiar na enorme força pela decretação da greve e unificar a luta com outras categorias em uma assembleia de verdade e massiva. Registre-se que os representantes do PSTU foram os primeiros a se colocarem contra uma votação presencial tão importante, sendo seguidos por toda a diretoria pelega. 

Mais uma vez fica claro que para vencer é preciso unificar as lutas e superar a políticas de colaboração de classes da CUT-CTB-Intersindical-Conlutas que sempre buscam um acordo com o governo tucano para bloquear a luta. Ao contrário, faz-se necessário convocar a greve de todos os trabalhadores do transporte público de São Paulo para derrotar os ataques neoliberais de Dória e Bolsonaro em plena pandemia!