terça-feira, 14 de julho de 2020

POLÍCIA PISA NO PESCOÇO DO POVO POBRE TODOS OS DIAS: ESQUERDA REFORMISTA DIZ QUE ASSASSINOS FARDADOS PODEM SER NOSSOS ALIADOS NA LUTA


Uma senhora de 51 anos foi agredida por policiais militares de São Paulo, teve seu pescoço pisoteado, espancada e ainda foi presa por “desacato à autoridade”, “resistência à prisão” e outros absurdos. Essa insanidade foi flagrada em um vídeo e tornou-se público no domingo dia 12 de julho. O covarde crime ocorreu em Parelheiros, no extremo sul pobre de São Paulo, no dia 30. A senhora negra, que é dona de um bar, viúva, com cinco filhos e dois netos, foi violentamente agredida por um dos policiais ao tentar defender um amigo, que foi dominado pelos militares e estava imobilizado no chão. Ela afirma ter pedido ao policial para não bater mais no homem, que já estaria desfalecido e havia sido agredido com joelhadas no rosto:"Aí eu pedi para o policial não bater mais nele que ele já estava desfalecido, deitado no chão e o policial sobre o rosto dele”, contou a senhora. No momento em que ela pedia para parar a covardia contra o rapaz, um segundo policial, que estava armado e abordando outras pessoas, aproximou-se da mulher e a empurrou contra uma grade. A vítima denunciou ter sido agredida com três socos e derrubada com uma rasteira. Na queda, ela fraturou a tíbia e um osso da perna, e levou pontos em diversas partes do corpo.O vídeo que foi gravado por um morador mostrou a mulher deitada de bruços, no meio-fio, ao lado de um carro e sendo imobilizada por um policial militar que apoia um pé só e todo o peso de seu corpo em seu pescoço. A mulher então é algemada e arrastada de forma violenta até a calçada. A vítima diz que desmaiou quatro vezes. “Quanto mais eu me debatia, mais ele apertava a botina no meu pescoço”, contou.  A pequena comerciante foi atendida num hospital com ferimentos no rosto, nas costas e com a perna quebrada. Depois, foi levada para uma delegacia, onde ficou injustamente detida até o dia seguinte.Este caso odioso e repugnante ocorrido sob o comando da PM pelo governador fascista João Dória, relembra a morte de George Floyd, que havia acabado de ser preso pela polícia em Minneapolis, Minnesota, no Estados Unidos e foi asfixiado por um policial que pisava em seu pescoço, enquanto gritava que estava sem ar, vindo a óbito. A ação de repressão letal dos policiais norte-americanos detonou a maior rebelião popular nos EUA dos últimos 50 anos, entretanto no Brasil uma violenta ação policial similar não deflagrou nenhum movimento de revolta, por conta da política de contenção das lutas da esquerda reformista liderada pelo PT e Lula e que ainda por cima considera os fascínoras policiais aliados na luta pelo socialismo.