POLÍCIA PISA NO PESCOÇO DO POVO POBRE TODOS OS DIAS:
ESQUERDA REFORMISTA DIZ QUE ASSASSINOS FARDADOS PODEM SER NOSSOS ALIADOS NA
LUTA
Uma senhora de 51 anos foi agredida por policiais militares
de São Paulo, teve seu pescoço pisoteado, espancada e ainda foi presa por
“desacato à autoridade”, “resistência à prisão” e outros absurdos. Essa
insanidade foi flagrada em um vídeo e tornou-se público no domingo dia 12 de
julho. O covarde crime ocorreu em Parelheiros, no extremo sul pobre de São
Paulo, no dia 30. A senhora negra, que é dona de um bar, viúva, com cinco
filhos e dois netos, foi violentamente agredida por um dos policiais ao tentar
defender um amigo, que foi dominado pelos militares e estava imobilizado no
chão. Ela afirma ter pedido ao policial para não bater mais no homem, que já
estaria desfalecido e havia sido agredido com joelhadas no rosto:"Aí eu
pedi para o policial não bater mais nele que ele já estava desfalecido, deitado
no chão e o policial sobre o rosto dele”, contou a senhora. No momento em que ela pedia para parar a covardia contra o
rapaz, um segundo policial, que estava armado e abordando outras pessoas,
aproximou-se da mulher e a empurrou contra uma grade. A vítima denunciou ter
sido agredida com três socos e derrubada com uma rasteira. Na queda, ela
fraturou a tíbia e um osso da perna, e levou pontos em diversas partes do
corpo.O vídeo que foi gravado por um morador mostrou a mulher deitada de
bruços, no meio-fio, ao lado de um carro e sendo imobilizada por um policial
militar que apoia um pé só e todo o peso de seu corpo em seu pescoço. A mulher
então é algemada e arrastada de forma violenta até a calçada. A vítima diz que
desmaiou quatro vezes. “Quanto mais eu me debatia, mais ele apertava a botina
no meu pescoço”, contou. A pequena comerciante foi atendida num hospital com
ferimentos no rosto, nas costas e com a perna quebrada. Depois, foi levada para
uma delegacia, onde ficou injustamente detida até o dia seguinte.Este caso
odioso e repugnante ocorrido sob o comando da PM pelo governador fascista João
Dória, relembra a morte de George Floyd, que havia acabado de ser preso pela
polícia em Minneapolis, Minnesota, no Estados Unidos e foi asfixiado por um
policial que pisava em seu pescoço, enquanto gritava que estava sem ar, vindo a
óbito. A ação de repressão letal dos policiais norte-americanos detonou a maior
rebelião popular nos EUA dos últimos 50 anos, entretanto no Brasil uma violenta
ação policial similar não deflagrou nenhum movimento de revolta, por conta da
política de contenção das lutas da esquerda reformista liderada pelo PT e Lula
e que ainda por cima considera os fascínoras policiais aliados na luta pelo socialismo.