A Marinha dos EUA anunciou nesta quarta-feira (15.07) que está
realizando uma operação militar sob o pretexto de proteger a "liberdade de
navegação" no Caribe para desafiar a "demanda marítima excessiva da
Venezuela".
Trata-se de mais uma provocação de Trump contra o governo Maduro com claros objetivos eleitorais. A
manobra militar da Marinha ianque no Caribe é liderada pelo destróier de
mísseis guiados da classe Arleigh Burke, 'USS Pinckney' (DDG 91), um dos
maiores e mais poderosos já construídos nos Estados Unidos. Durante a operação
anterior, em 23 de junho, os EUA garantiram que permaneciam "fora das 12
milhas marítimas da costa venezuelana". No entanto, o navio navegou por
uma área que a Venezuela afirma ser sua. "Vamos exercer nosso direito
legal de navegar livremente em águas internacionais sem aceitar reivindicações
ilegais", disse o almirante Craig Faller, comandante do Comando Sul dos
EUA.
Desde abril, as forças navais dos EUA estão ao largo da costa da Venezuela
como parte de uma "operação antidrogas" nas águas do Caribe. Na
semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que essas
operações, realizadas em colaboração com os "principais parceiros
regionais" como a Colômbia, levaram a "1.000 prisões e apreensão de
120 toneladas de narcóticos, que custam milhões de dólares ", supostamente
destinados a" financiar "o presidente venezuelano, a quem Washington
acusa sem evidência de usar" os benefícios da droga para manter seu poder ".
Após essas indicações, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, repudiou as
"acusações sujas, sujas e falsas" contra o país sul-americano e
considerou que eles apenas buscam "ganhar votos para a reeleição de Donald
Trump". Nós do Blog da LBI já havíamos denunciado o bloqueio criminoso dos
EUA, convocando a unidade das forças militares russas e iranianas para impor
uma derrota as bravatas do Pentágono e seu gerente reacionário de de extrema
direita.
Anteriormente, o regime dos aiatolás já tinha anunciado, no curso da crise, que
qualquer ataque aos seus navios seria considerado um ato de guerra, e teria
consequências trágicas ao imperialismo ianque. Como Marxistas Leninistas repudiamos mais essa provocação do imperialismi ianque e lutamos pela derrota do pior
inimigo dos povos, ainda mais nesta etapa histórica onde Trump “esbanja” ameaças contra China, Cuba, Rússia, Irã, Síria e a própria Venezuela.
Os Trotskistas, estamos incondicionalmente pela derrota do imperialismo em
todos os campos, sem que isso signifique um alinhamento político pleno com os
regimes nacionalistas burgueses ou Estados Operários burocratizados.