ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS EUA: BUSH ENTRA DE CABEÇA NA CAMPANHA
DO DEMOCRATA BIDEN, COM SANDERS NA “ALA ESQUERDA”...
Um grupo político de aliados de George W. Bush endossou a campanha do candidato Democrata Joe Biden no processo da eleição presidencial de novembro. O grupo é composto por cerca de 200 funcionários e secretários do Gabinete que trabalharam com George W. Bush durante seu mandato como presidente, bem como aqueles que fizeram parte de suas duas campanhas eleitorais Republicanas. O grupo disse em um comunicado à imprensa que "procura unir e mobilizar uma comunidade de eleitores historicamente republicanos que estão consternados e desapontados com os danos causados à presidência de Donald Trump em nosso país". Jennifer Millikin, uma das organizadoras do grupo e participante da campanha de reeleição de Bush em 2004, disse que ainda não estava pronta para divulgar os nomes de todos os membros e doadores, mas que crescem a cada dia as adesões. Millikin declarou à Reuters que o escritório de Bush foi informado sobre o manifesto e que em breve estará envolvido pessoalmente na campanha de Biden. O presidente Donald Trump criticou mais de uma vez George W. Bush no passado. "Precisamos de outro Bush no cargo, tanto quanto precisamos que Obama tenha um terceiro mandato". Trump também atacou a administração Bush dos ataques de 11 de setembro e sua invasão do Iraque durante a campanha de 2016. Outro ataque de Trump ocorreu em maio deste ano, quando George W. Bush pediu o fim do partidarismo em meio à batalha contra a pandemia do COVID-19, à qual Trump respondeu: “Aprecio a mensagem do ex-presidente Bush, mas onde ele estava durante o impeachment pedindo a retirada do partidarismo”. Há algum tempo que Trump vem sendo “isolado” pelas próprias instituições do Estado imperialista, como o Pentágono e a Suprema Corte, e agora na pandemia os próprios representantes dos trustes financeiros, como Buffet e Bill Gates, aderiram em peso a campanha do Partido Democrata. Formada a “Frente Ampla” em torno de Biden, com Bush, Sanders e o grosso da burguesia ianque, resta saber se os revisionistas ainda se sentiram “contemplados” com tamanha colaboração de classes com o imperialismo.