O presidente neofascista Trump deu hoje (20/07) uma
entrevista ao canal Fox News, na qual afirmou que o país "venceu duas
lindas guerras mundiais" a partir de um dos fortes militares em que
planeja renomear.
Donald Trump, falou sobre
vários temas, incluindo a renomeação de uma das bases militares do país e o
estado da pandemia de coronavírus em solo norte-americano: "Ganhamos duas
guerras mundiais. Lindas guerras mundiais. Eram cruéis e horríveis. Nós as
ganhamos em Fort Bragg, nós as ganhamos em todos esses fortes, e agora eles
querem tirar seus nomes. Eu sou contra isso". Trump também avançou em suas
ameaças tradicionais contra o Congresso ianque, estando disposto a vetar o
orçamento de defesa proposto para o ano fiscal de 2021, caso este contenha uma
condição de mudança de nome das bases militares.
Ele é o primeiro presidente
dos EUA sem experiência governamental ou militar. Profundamente ignorante sobre
estratégias militares,Trump está cercado
por um entorno neofascista que reforçou a propaganda guerreirista nesta
pandemia.Trump parece estar obcecado em direção a um confronto beligerante com
uma nação(ou bloco)que também possui arsenal nuclear. O neofascista
provavelmente parece não querer entender que o poder destrutivo das ogivas de
hoje, são capazes de transformar cidades como Nova York em escombros
fumegantes.
O South China Morning Post, está publicando uma série de artigos
sobre possível guerra entre os EUA e a China, como uma possibilidade cada vez
mais concreta, no marco da disputa da hegemonia global, colocada no cenário
diante da decadência do imperialismo ianque. A própria pandemia do coronavírus
está inserida neste quadro, ou seja um estágio anterior de um confronto militar
nuclear, estamos em meio da guerra híbrida, onde se combinam elementos
políticos, institucionais, sabotagem bacteriológica e até provocações militares
de baixo ou médio impacto.
Como Marxistas acompanhamos rigorosamente a dinâmica
desta nova conjuntura aberta nesta etapa, sem descartar a priori nenhum
cenário, especialmente o da guerra química e bacteriológica, muito bem
preparada em vários laboratórios de segurança das potências mundiais. Somente a
esquerda social-democrata, reformista ou revisionista tenta desqualificar a
análise marxista a considerando “conspiranóica”, em nome de sua crença nas
supostas “instituições éticas”do Estado capitalista.