A anturragem bolsonarista tem uma larga experiência em
promover farsas hospitalares, não precisamos lembrar a ninguém o caso da “fake
facada” que praticamente selou sua vitória no primeiro turno com uma larga
margem de votos. Agora o governo neofascista atravessa a fase do “enquadramento
institucional”, assistimos um Bolsonaro supostamente “civilizado” disposto a
conquistar uma estabilidade política, ameaçada pelas turbulências de suas
bravatas golpistas que lhe custaram a perda de apoio no núcleo central da
burguesia nacional, é só ver a Rede Globo empunhando a bandeira da “Frente
Ampla Democrática”. Tudo leva a crêr que a admissão de Bolsonaro ter contraído Covid-19 trata-se uma de farsa montada pelo Planalto pera selar a “paz” entre as frações burguesas, incluindo a Suprema Corte e a Família Marinho, para na sequência dar andamento a agenda neoliberal ditada pelos rentistas que desejam a garantia de um mínimo de estabilidade política para avançar nas privatizações e liquidação do patrimônio nacional, como planeja o neoliberal Paulo Guedes, contando com a paralisia do movimento de massas imposta pelo PT e a CUT. Neste “new” Bolsonaro acovardado e obediente até ao STF,
seu pior adversário desde o início da pandemia, não caberia mais um presidente
“negacionista” do Covid, o mercado opera a chamada farsa da “abertura
responsável” e nada melhor do que uma “autocrítica” na prática, assumindo que
contraiu a “doença leve” e que se recuperou rapidamente com o uso do protocolo
médico que é ministrado no mundo real de todos os hospitais do país e do mundo,
mais além da histeria midiática da OMS para demonizar a cloroquina e outros
medicamentos, a não ser o caríssimo Rendesivir da Big Pharma mas que ainda não
chegou no Brasil e na maioria dos países periféricos. Montado o “teatro de
horrores” Bolsonaro convoca a “imprensa amiga” e como um canastrão declara que
é portador da Covid e que irá praticar o isolamento recomendado, assim como
todos que tiveram contato com “vírus neofascista”, incluindo ministros, o embaixador
ianque no Brasil e o presidente da Fiesp, mesmo testando “negativos” mas
supostamente “respeitosos” das orientações sanitárias... Mesmo a nova “fake
doença” estando ainda em suas 48 horas iniciais, tudo leva a crer que este será
o cenário consolidado, para um paciente imaginário que já havia contraído
realmente o Coronavírus em março, quando voltava dos EUA, porém para o momento
político da época não era conveniente admitir, o que hoje é totalmente oportuno
para o “Jair Paz e Amor”...