quarta-feira, 15 de julho de 2020

BILL GATES: PORQUE O DONO DA MICROSOFT VIROU O “EXPERT DA CIÊNCIA DA MEDICINA”, SEGUNDO A OMS?


A pandemia do coronavírus fez de Bill Gates um “herói”, pelo menos essa é a posição da cúpula da OMS. O Washington Post o chamou de "um campeão de soluções baseadas na ciência", enquanto o New York Times o saudava como "o homem mais interessante do mundo". 

Gates estrela a série de documentários da Netflix "Pandemia", lançada semanas antes do coronavírus chegar aos Estados Unidos e produzida pela correspondente do New York Times Sheri Fink, que já trabalhou em três entidades financiados por Gates: Pro Publica, New America. Fundação e Corpo Médico Internacional. Essa “opinião” também é compartilhada por Tedros Adhanom, diretor geral da OMS, que declarou a CNN no último dia 09/07: ”Bill é o homem da ciência no século XXI”, disto isto é bom sublinhar que nenhum destes elogios diz respeito a criação do Windows. 

Gates financia os grandes canais de comunicação corporativa e estes correspondem a ele, elogiando-o e ofendendo qualquer opinião crítica em relação aos interesses filantrópicos de sua Fundação. Graças à disseminação da pandemia pelos Estados Unidos, Gates apareceu em cada uma das redes de comunicação mais importantes: CNN, CNBC, Fox, PBS, BBC, CBS, MSNBC, The Daily Show e The Ellen Show. Na BBC, Gates se descreveu como um "especialista em saúde". Uma revista de moda como a Vogue pergunta: "Por que Bill Gates não está liderando a força-tarefa [da Casa Branca] contra o coronavírus?”. Uma intensa campanha de propaganda foi combinada com a atividade "desinteressada" de uma rede de fundações beneficentes, como convém ao campo da saúde, culminando na OMS. 

Por trás dessa teia de aranha estão os benefícios da indústria farmacêutica, a Big Pharma, o cimento que solda cada uma destas peças. A Fundação Gates é a maior do mundo, uma gigante com mais de US$ 51 bilhões em ativos no final do ano passado. A maioria de seus recursos financeiros é dedicada à "redução de mortes por doenças infecciosas", principalmente na África e Ásia. Segundo Gates, a distribuição de uma vacina contra o coronavírus para a população mundial é "a solução definitiva" para a epidemia.  Por sua parte, o CEO da Fundação Gates, Mark Suzman, proclamou que "uma vacina eficaz deve estar disponível para cerca de 3 bilhoes  pessoas".Mas, embora a criação da vacina em tempo recorde seja uma “poção milagrosa”, uma espécie de placebo para a Big Pharma especular suas ações em Wall Street, não se pode excluir que algo possa dar muito errado, disseminando mais o vírus.

Por isso, em junho, Melinda Gates disse à revista “Time” que os primeiros a serem vacinados devem ser os negros dos Estados Unidos. Para os racistas da grande burguesia, suas vidas importam menos, principalmente se forem pobres e pretos. Gates é a maior fonte de financiamento do mundo para laboratórios de vacinas,ele destinou formalmente mais de US$ 700 milhões ao coronavírus e apoiou ensaios de empresas como a Inovio Pharmaceuticals, AstraZeneca Moderna e Glaxo entre outras.Sua Fundação criou e financiou a Coalizão para a Preparação para Epidemias (CEPI), que investiu até US$ 480 milhões em "uma ampla gama de candidatos a vacinas e plataformas tecnológicas".Gates gasta seu dinheiro em obras de caridade? Ele é filantropo, como a mídia diz?  Nada está mais longe da verdade: apesar de tantas e tão generosas "ajudas", sua fortuna dobrou nas últimas duas décadas. Gates é a figura de proa dos grandes monopólios farmacêuticos. A Fundação não gasta um centavo, apenas investi! 

Ao promover a vacinação em massa, sua Fundação compra ações das empresas que as fabricam e distribuem.  Atualmente, a Fundação é acionista de empresas farmacêuticas como Merck, GSK (GlaxoSmithKline), Eli Lilly, Pfizer, Novartis e Sanofi. Bill tem ao menos o mérito de não esconder isso.  Em seu site, a Fundação afirma que sua missão é buscar "oportunidades mutuamente benéficas" com esses tipos de empresas:"Estamos buscando modelos colaborativos mais eficazes com os principais fabricantes de vacinas para melhor identificar e aplicar oportunidades mutuamente benéficas". Penny Heaton, ex-diretora dos planos de vacinação da Fundação e atual diretora do Instituto de Pesquisa Médica Bill & Melinda Gates, vem das maiores empresas farmacêuticas do mundo: Merck e Novartis.O presidente da Fundação Mundial da Saúde, Trevor Mundel, ocupou altos cargos na Novartis e na Pfizer.  Seu antecessor, Tachi Yamada, era anteriormente um executivo de alto escalão na GSK. Gates junto a um corpo dos maiores rentistas mundiais, como Soros e Buffet , criou todo um modelo de negócios em saúde: eles inventam a necessidade sanitária e depois as soluções mais rentáveis. Para expandir o mercado da Big Pharma e aumentar seus rendimentos, deve haver doenças e epidemias, quanto mais melhor...E desgraçadamente para os povos da humanidade estes canalhas imperialistas ainda ganham o título de “Homens da Ciência”.