PROVOCAÇÃO IMPERIAL CONTRA A RÚSSIA: GOVERNO DA INGLATERRA DIZ QUE TENTARAM ROUBAR SUA “VACINA FAKE”
Os serviços secretos do governo Boris Jonhson da Inglaterra
inundaram a mídia internacional com acusações sobre uma suposta tentativa russa
de roubar eletronicamente dados sobre as pesquisas científicas do país sobre a
vacina para combater a Covid.
Trata-se de mais uma jogada de marketing do eixo
reacionário da direita Washington/Londres, no marco de sua ofensiva geral
contra o Bloco Rússia e China, a “bola da vez” foi a propalada “fake vacina”
que já estaria bem adiantada pelos laboratórios anglo-ianques. É sabido que a
Rússia também noticiou que sua própria vacina, desenvolvida por órgãos estatais
de ciência, e que já ultrapassou a fase de testes em uma pequena amostra de
voluntários que ficaram hospitalizados por um mês em Moscou.
Nesta verdadeira
guerra das vacinas, já entraram em campo de batalha, EUA, Inglaterra, China e
Rússia, e com um pouco mais de discrição sobre seus reais efeitos em tão pouco
tempo de testes a Alemanha. Para cientistas mais honestos não comprometidos com
os negócios bilionários da Big Pharma, seria impossível desenvolver com
segurança uma vacina em menos de dois anos, como um tempo mínimo necessário
para sua utilização e testes de imunização em pelo menos dois ciclos virais em
torno do mundo.
Porém as provocações do governo inglês contra a Rússia seguem a
lógica da defesa dos interesses comerciais das corporações imperialistas
bastante incomodadas com o anúncio de uma vacina de um laboratório estatal
russo. Por sua vez o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, rejeitou as
acusações de Londres de que grupos de hackers, supostamente ligados a
Moscou,tentaram roubar informações sobre o desenvolvimento de vacinas contra o
coronavírus no Reino Unido, EUA e Canadá: "Não temos informações sobre
quem poderia ter 'invadido' empresas farmacêuticas e centros de pesquisa no
Reino Unido. Podemos dizer apenas uma coisa: a Rússia não tem nada a ver com
essas tentativas". De acordo com um relatório do British National
Cybersecurity Centre publicado nesta quinta-feira (16/07), os ataques em questão
foram realizados pelo grupo conhecido como 'APT29', 'the Dukes' ou 'Welcoming
Bear'.
Como já afirmamos por diversas vezes, não temos a menor simpatia
política pelo governo Putin e tampouco o apoiamos incondicionalmente, porém
fica cristalino que as acusações dos serviços secretos do imperialismo
britânico não tem a menor credibilidade e fundamento, são parte da guerra
híbrida ianque na tentativa desesperada da Casa Branca em atacar seus
adversários globais. Este processo irreversível de franca decadência do
imperialismo norte-americano, tem conduzido Trump e o Pentágono a cometer atos
de provocação guerreirista contra muitos países: Irã, Venezuela, Síria, Rússia
e China são o alvo preferencial desta escalada de terror promovida pela Casa
Branca.