segunda-feira, 27 de julho de 2020

OMS E BIG PHARMA: AS PANDEMIAS QUE NÃO VALEM A PENA COMBATER...


Existe uma vacina para combater a fome, desnutrição e falta de recursos para a saúde básica da população pobre? Estas são algumas perguntas que a OMS não tem o menor interesse em responder, diante das consequências humanas da pandemia do coronavírus. Como os pobres morrem aos milhões de doenças menos “espetaculares”, causadas pela extrema miséria e para as quais existe uma cura como tuberculose, sarampo ou difteria, a corrida para ver quem patenteia a vacina Covid-19 chama a atenção global.Não vamos nos iludir, o lucro e acumulação de capital dirige os promotores desta pandemia.  

Por trás da Fundação Gates não há causa humanitária, interesse no bem comum ou preocupação social. Para ter noção do que estamos falando, basta salientar que 1,6 bilhão de pessoas, ou seja, 22% da população mundial, não recebe atendimento médico, sem esquecer os 115 milhões, com menos de cinco anos, são afetados pela desnutrição crônica. Ao qual devemos acrescentar as 7000 crianças mortas diariamente por diarréia. Segundo “Mãos Unidas”, uma organização que não é exagerada, em 2020 a morte de 5,4 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade poderia ter sido evitada.

No entanto, fome, falta de tratamento de água, higiene básica, atendimento ambulatorial e clínico, desemprego e condições dignas de habitação, não são consideradas uma pandemia para a OMS, morrer por essas causas é algo “natural” para os pseudos “cientistas” da Big Pharma.isto sem falar do silêncio sepulcral diante da medicina privada que sufoca o sistema público de saúde em todo o planeta.A necropolítica aparece como uma forma de organização social do capitalismo monopolista, hoje totalmente entrelaçado com o rentismo sem fronteiras.

Pensando apenas na possibilidade de vender 3 bilhões de doses de vacinas do coronavírus para Estados nacionais(vários laboratórios), para vender a ilusão de restaurar a imunidade global , os lucros da Big Pharma serão obscenos.Sempre utilizou o mesmo mecanismo. Basta olhar para o tratamento da hepatite C, seu custo aproximado é de 1,5 Euros e a dose é vendida por cerca de mil Euros. O mesmo ocorre com a vacina contra meningite, do laboratório britânico GlaxoSmithKline, cujo investimento em pesquisa e desenvolvimento foi de 300 milhões de Euros. Em três anos de comercialização(2015-2018), eles obtiveram benefícios de 1,5bilhão. E para o tratamento do Covid, enquanto não existe vacina, o Remdesivir foi recomendado como “paliativo” que reduz o tempo de recuperação, ou seja, libera uma cama de hospital mais cedo. Seu custo de produção, segundo especialistas, não excede cinquenta Euros, a empresa Gilead o vende por 2.000 Euros. 

Enquanto a cloroquina com vasta comprovação científica(obviamente não pelos “cientistas” da OMS) na profilaxia do coronavírus, e com custo final que não ultrapassa 1 Euro, foi lançada nas “profundezas do inferno” pela mídia venal à serviço do rentismo financeiro e suas corporações imperialistas.