segunda-feira, 13 de julho de 2020

KARY MULLIS: O QUE DISSE O INVENTOR DO TESTE PCR E GANHADOR DO PRÊMIO NOBEL DE QUÍMICA?


Os testes de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) não são uma ferramenta de diagnóstico médico e, portanto, não são úteis na detecção da presença exclusiva de um único vírus no corpo de uma pessoa. A afirmação foi feita pelo bioquímico Kary Mullis, falecido em agosto de 2019, aos 74 anos, acometido de uma súbita pneumonia que ceifou sua vida em poucos dias. No entanto, em março deste ano, ao determinar a pandemia mundial em uma conferência de imprensa, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse: "Temos uma mensagem simples para todos os países: testes, testes, testes”.  Ele estava se referindo à necessidade de realizar milhões de testes de PCR na população mundial. Kary Mullis, para quem não o conhece, recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1993 por sua contribuição a ciência, além de ter sido ele próprio o inventor do teste de PCR. Mullis explicou em uma conferência pouco antes de morrer: “PCR é uma técnica para replicar seqüências de DNA ou RNA milhões de vezes. Mas isso não mostra que essas sequências são de uma única origem viral”. A constatação foi reconhecida pelo CDC norte-americano (Centro de Controle e Prevenção de Doenças): "A detecção de RNA viral pode não indicar a presença de um vírus infeccioso ou que 2019-nCoV é o agente causador de sintomas clínicos, este teste não pode descartar doenças causadas por outros patógenos bacterianos  ou viral”. Por sua vez, a FD dos EUA também admitiu que: "os resultados positivos ... não descartam uma infecção bacteriana ou uma co-infecção com outros vírus. O agente detectado pode não ser a causa definitiva da doença”. A literatura científica sobre esse assunto é esmagadora, e os próprios fabricantes dos dispositivos de PCR dizem isso em suas recomendações: “Não é útil para fazer diagnósticos médicos”. Especificamente, o distribuidor da Roche afirma expressamente que não detecta “infecção por coronavírus”. Os médicos que seguem cegamente as ordens da OMS podem não ler as letras miúdas nos dispositivos que usam... Em maio deste ano, Jessica C. Watson, da Universidade de Bristol, voltou ao assunto em um artigo publicado pelo British Medical Journal intitulado "Interpretação dos resultados do teste Covid-19", onde a cientista admite que a PCR não possui um padrão de comparação para avaliar a precisão dos seus resultados”. Ao contrário do que a OMS afirma, o melhor padrão de comparação pode ser apenas o próprio vírus, que, neste caso, como em outros, não foi isolado ou purificado e, portanto, seu genoma não é identificado, portanto  o teste de PCR está longe de ser conclusivo. O teste PCR é extremamente sensível, o que significa que pode detectar até os menores segmentos de DNA ou, como no coronavírus, RNA. O que não pode fazer é garantir que eles venham de um vírus específico.Para se ter a conclusão precisa, deve-se demonstrar que esses segmentos fazem parte do genoma do vírus procurado. Para isso, anteriormente é necessário isolar e purificar o suposto vírus. Como isso não foi feito, os cientistas da OMS, transformaram o PCR em um “fetiche”, como a única forma para debelar o Covid, sem que buscassem qualquer medicamento para bloquear a pandemia, pelo contrário demonizaram qualquer tratamento realizado com relativos êxitos por cientistas em todos os cantos do planeta.Wang Chen, presidente da renomada Academia Chinesa de Ciências Médicas, reconheceu em fevereiro que os testes de PCR são apenas "30 a 50% precisos". Desgraçadamente a súbita e estranha morte do ganhador do prêmio Nobel, quase às vésperas do início da epidemia na China, calou uma importante voz que poderia hoje estar denunciando a “panaceia da testagem”, um negócio lucrativo que já rendeu milhões ou até bilhões de dólares para a indústria da Big Pharma.