Os testes de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) não são
uma ferramenta de diagnóstico médico e, portanto, não são úteis na detecção da
presença exclusiva de um único vírus no corpo de uma pessoa. A afirmação foi
feita pelo bioquímico Kary Mullis, falecido em agosto de 2019, aos 74 anos,
acometido de uma súbita pneumonia que ceifou sua vida em poucos dias. No
entanto, em março deste ano, ao determinar a pandemia mundial em uma
conferência de imprensa, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus,
disse: "Temos uma mensagem simples para todos os países: testes, testes,
testes”. Ele estava se referindo à
necessidade de realizar milhões de testes de PCR na população mundial. Kary
Mullis, para quem não o conhece, recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1993 por
sua contribuição a ciência, além de ter sido ele próprio o inventor do teste de
PCR. Mullis explicou em uma conferência
pouco antes de morrer: “PCR é uma técnica para replicar seqüências de DNA ou
RNA milhões de vezes. Mas isso não mostra que essas sequências são de uma única
origem viral”. A constatação foi reconhecida pelo CDC norte-americano (Centro de
Controle e Prevenção de Doenças): "A detecção de RNA viral pode não
indicar a presença de um vírus infeccioso ou que 2019-nCoV é o agente causador
de sintomas clínicos, este teste não pode descartar doenças causadas por outros
patógenos bacterianos ou viral”. Por sua
vez, a FD dos EUA também admitiu que: "os resultados positivos ... não
descartam uma infecção bacteriana ou uma co-infecção com outros vírus. O agente detectado pode não ser a causa
definitiva da doença”. A literatura científica sobre esse assunto é esmagadora,
e os próprios fabricantes dos dispositivos de PCR dizem isso em suas
recomendações: “Não é útil para fazer diagnósticos médicos”. Especificamente, o
distribuidor da Roche afirma expressamente que não detecta “infecção por
coronavírus”. Os médicos que seguem cegamente as ordens da OMS podem não ler as
letras miúdas nos dispositivos que usam... Em maio deste ano, Jessica C.
Watson, da Universidade de Bristol, voltou ao assunto em um artigo publicado
pelo British Medical Journal intitulado "Interpretação dos resultados do
teste Covid-19", onde a cientista admite que a PCR não possui um padrão
de comparação para avaliar a precisão
dos seus resultados”. Ao contrário do que a OMS afirma, o melhor padrão de
comparação pode ser apenas o próprio vírus, que, neste caso, como em outros,
não foi isolado ou purificado e, portanto, seu genoma não é identificado,
portanto o teste de PCR está longe de
ser conclusivo. O teste PCR é extremamente sensível, o que significa que pode
detectar até os menores segmentos de DNA ou, como no coronavírus, RNA. O que não pode fazer é garantir que eles
venham de um vírus específico.Para se ter a conclusão precisa, deve-se
demonstrar que esses segmentos fazem parte do genoma do vírus procurado. Para
isso, anteriormente é necessário isolar e purificar o suposto vírus. Como isso
não foi feito, os cientistas da OMS, transformaram o PCR em um “fetiche”, como
a única forma para debelar o Covid, sem que buscassem qualquer medicamento para
bloquear a pandemia, pelo contrário demonizaram qualquer tratamento realizado
com relativos êxitos por cientistas em todos os cantos do planeta.Wang Chen,
presidente da renomada Academia Chinesa de Ciências Médicas, reconheceu em
fevereiro que os testes de PCR são apenas "30 a 50% precisos".
Desgraçadamente a súbita e estranha morte do ganhador do prêmio Nobel, quase às
vésperas do início da epidemia na China, calou uma importante voz que poderia
hoje estar denunciando a “panaceia da testagem”, um negócio lucrativo que já
rendeu milhões ou até bilhões de dólares para a indústria da Big Pharma.