Os metroviários decidiram entrar em greve neste 28 de Julho
porque não houve recuo nos ataques contra a categoria perpetrados pelo tucano
João Dória e a justiça burguesa. Essa foi a decisão massiva da categoria porque o Metrô manteve os
descontos no mês de junho, prometidos com o pacote de ataques neoliberais da
empresa e do governo estadual.
Além da greve marcada, a categoria está
realizando uma forte mobilização contra a retirada dos direitos históricos, com
uso de coletes, adesivos e botons. A luta não é por aumento salarial, mas pela
manutenção do Acordo Coletivo, dos direitos e do Plano de Saúde. Os
metroviários são trabalhadores essenciais, não pararam durante a pandemia
prestando um serviço fundamental à população, especialmente para outras
categorias essenciais no combate ao coronavírus. Por isso, estão mais expostos,
cada dia mais são contaminados pelo vírus. Mesmo asim, Doria e Metrô querem
atacar os metroviários.
A ampla maioria da categoria deu o recado à empresa e
ao governo estadual. Se não recuarem da decisão, os trabalhadores vão parar no
dia 1º de julho. Essa categoria está sofrendo um enorme ataque do governo
Doria, que busca precariza muito as condições de trabalho e vida dos
trabalhadores. A greve está sendo chamada para o mesmo dia da paralisação
entregadores para demonstrar essa importante unidade entre os setores.
Inclusive, os metroviários exigem que os entregadores tenham as mesmas
condições de trabalho e direito que os metroviários. Para vencer é preciso
unificar as lutas e superar a políticas de colaboração de classes da
CUT-CTB-Intersindical-Conlutas que sempre buscam um acordo com o governo tucano
para bloquear a luta. Ao contrário, faz-se necessário convocar a greve dos todo
o transporte público de São Paulo para derrotar os ataques neoliberais de Dória
e Bolsonaro em plena pandemia!