TODO APOIO A “MARCHA DOS IMIGRANTES” CONTRA A POLÍTICA DE
REPRESSÃO DO IMPERIALISMO IANQUE AOS POVOS DA AMÉRICA LATINA! PELA REVOLUÇÃO
SOCIALISTA MUNDIAL PARA POR FIM AO CAPITALISMO QUE ARRASTA A HUMANIDADE PARA A
BARBÁRIE!
Mais de 3 mil imigrantes marcham desde o dia 13 de outubro,
partindo de Honduras, passando pela Guatemala e México, rumo a fronteira desse
país com os EUA. São homens, mulheres e crianças em luta direta contra a
política repressiva do imperialismo ianque de ataque aos povos da América
Latina. A marcha foi organizada em resposta ao vice-presidente dos EUA, Mike
Pence, que declarou em uma conferência regional recente sobre a América
Central, afirmando que estes países "não freiam a migração em massa".
O presidente ianque, Donald Trump, ameaçou cortar fundos de ajuda destinados a
Honduras se o país da América Central não detiver a caravana, porém as milhares
de pessoas já cruzaram a fronteira com a Guatemala nesta semana. "Os
Estados Unidos informaram fortemente o presidente de Honduras que, se a grande
caravana de pessoas que está rumando para os Estados Unidos não for detida e
levada de volta a Honduras, não se dará mais dinheiro ou ajuda a Honduras,
entrando em vigor imediatamente!", escreveu Trump no Twitter. A caravana
mais do que dobrou de tamanho, quando inicialmente 1.300 pessoas que partiram
da violenta cidade de San Pedro Sula, no norte hondurenho, para o que foi
chamado de “Marcha do Imigrante”. Famílias completas — que incluem bebês,
crianças, jovens e adultos — planejam solicitar o status de refugiados no
México ou seguir viagem aos EUA. Imagens mostram uma multidão carregando
mochilas e acenando bandeiras de Honduras no caminho. Segundo um dos
organizadores da marcha, Bartolo Fuentes, que é ex-deputado do Partido
Liberdade e Refundação, de oposição ao golverno golpista fraudado apoiado por
Trump, muitas pessoas se unem à caravana ao longo do seu caminho. Fuentes foi
detido na manhã desta terça-feira por policiais na Guatemala no meio da
multidão. O congressista hondurenho Jari Dixon, por sua vez, disse que os
migrantes "não buscam o sonho americano, mas sim fogem do pesadelo
hondurenho". O trajeto é percorrido em automóveis e a pé. Fuentes diz que
não está sendo oferecido nada às pessoas para participarem do movimento, e que
elas são movidas pelo desejo de fugir da pobreza e da violência. No caminho, os
migrantes encontraram mobilizações policiais na Guatemala, mas conseguiram
prosseguir a viagem. Alguns moradores das regiões percorridas oferecem água aos
viajantes. Organizações sociais pedem ao governo guatemalteco que garanta a
proteção dos direitos dos imigrantes. O governo do país, que vem buscando apoio
dos EUA para encerrar uma investigação respaldada pela ONU sobre alegações de
corrupção num esquema de financiamento ilegal de campanha contra o presidente
Jimmy Morales e seus aliados próximos, prometeu cooperar com a política
repressiva dos EUA para frear a migração. "A Guatemala não promove ou
endossa a migração regular de qualquer maneira, e portanto rejeita movimentos
organizados por motivos ilegais que distorcem direitos humanos, como a
migração, para os seus objetivos próprios", disse em nota o Instituto de
Migração guatemalteco. Países da América Central, de onde milhares de pessoas
fugiram nos últimos anos, estão sendo cada vez mais pressionados pelo governo
Trump para aumentarem seus esforços de contenção da emigração em massa em
direção aos Estados Unidos. A embaixada norte-americana em Honduras expressou
"séria preocupação" com a marcha. Honduras, Guatemala e El Salvador,
cujos governos são submissos ao imperialismo ianque, pactuaram com a Casa
Branca um Plano de Aliança para a Prosperidade do Triângulo Norte da América
Central, com o objetivo declarado de aumentar esforços na repressão dos trabalhadores
nestes países, de maneira a buscar desacelerar a imigração. As populações das
três nações sofrem com a violência, o narcotráfico e a pobreza, acentuada por
insuficientes índices de crescimento econômico e pela corrupção, mazelas
próprias do capitalismo semicolonial imposto em benefício do imperialismo
ianque. Trump ameaçou mobilizar tropas
para fechar a fronteira sul do país, se o México não reduzir a avalanche de
migrantes de países da América Central. "Devo pedir ao México, nos mais
duros termos, que ponha fim a essa avalanche e, se isso não for possível,
mobilizarei as forças armadas dos EUA e fecharei nossa fronteira sul",
escreveu o presidente dos EUA. Trump enfatizou que "a ofensiva"
contra os Estados Unidos em sua fronteira sul é uma questão muito mais
importante para ele como presidente do que o novo acordo de livre comércio
entre os EUA, Canadá e México. "Espero que o México ponha fim a essa
avalanche em sua fronteira norte", ele reiterou. É preciso cobrir da mais
ampla solidariedade a “Marcha dos Imigrantes” que enfrenta através da ação
direta a política repressiva do imperialismo ianque contra os povos da América
Latina. Além do apoio a mobilização faz-se necessário dotar o movimento de um
programa revolucionário que empunhe a bandeira da revolução socialista mundial
para impor o fim das fronteiras nacionais ditadas pelos interesses dos
capitalistas, impulsionando um mundo onde a luta do proletariado mundial
unifique os povos em um regime social comunista que garanta plenamente as necessidades
de vida dos trabalhadores, antes que o capitalismo arraste o conjunto da
humanidade para a barbárie!