sexta-feira, 19 de outubro de 2018

TODO APOIO A “MARCHA DOS IMIGRANTES” CONTRA A POLÍTICA DE REPRESSÃO DO IMPERIALISMO IANQUE AOS POVOS DA AMÉRICA LATINA! PELA REVOLUÇÃO SOCIALISTA MUNDIAL PARA POR FIM AO CAPITALISMO QUE ARRASTA A HUMANIDADE PARA A BARBÁRIE!


Mais de 3 mil imigrantes marcham desde o dia 13 de outubro, partindo de Honduras, passando pela Guatemala e México, rumo a fronteira desse país com os EUA. São homens, mulheres e crianças em luta direta contra a política repressiva do imperialismo ianque de ataque aos povos da América Latina. A marcha foi organizada em resposta ao vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que declarou em uma conferência regional recente sobre a América Central, afirmando que estes países "não freiam a migração em massa". O presidente ianque, Donald Trump, ameaçou cortar fundos de ajuda destinados a Honduras se o país da América Central não detiver a caravana, porém as milhares de pessoas já cruzaram a fronteira com a Guatemala nesta semana. "Os Estados Unidos informaram fortemente o presidente de Honduras que, se a grande caravana de pessoas que está rumando para os Estados Unidos não for detida e levada de volta a Honduras, não se dará mais dinheiro ou ajuda a Honduras, entrando em vigor imediatamente!", escreveu Trump no Twitter. A caravana mais do que dobrou de tamanho, quando inicialmente 1.300 pessoas que partiram da violenta cidade de San Pedro Sula, no norte hondurenho, para o que foi chamado de “Marcha do Imigrante”. Famílias completas — que incluem bebês, crianças, jovens e adultos — planejam solicitar o status de refugiados no México ou seguir viagem aos EUA. Imagens mostram uma multidão carregando mochilas e acenando bandeiras de Honduras no caminho. Segundo um dos organizadores da marcha, Bartolo Fuentes, que é ex-deputado do Partido Liberdade e Refundação, de oposição ao golverno golpista fraudado apoiado por Trump, muitas pessoas se unem à caravana ao longo do seu caminho. Fuentes foi detido na manhã desta terça-feira por policiais na Guatemala no meio da multidão. O congressista hondurenho Jari Dixon, por sua vez, disse que os migrantes "não buscam o sonho americano, mas sim fogem do pesadelo hondurenho". O trajeto é percorrido em automóveis e a pé. Fuentes diz que não está sendo oferecido nada às pessoas para participarem do movimento, e que elas são movidas pelo desejo de fugir da pobreza e da violência. No caminho, os migrantes encontraram mobilizações policiais na Guatemala, mas conseguiram prosseguir a viagem. Alguns moradores das regiões percorridas oferecem água aos viajantes. Organizações sociais pedem ao governo guatemalteco que garanta a proteção dos direitos dos imigrantes. O governo do país, que vem buscando apoio dos EUA para encerrar uma investigação respaldada pela ONU sobre alegações de corrupção num esquema de financiamento ilegal de campanha contra o presidente Jimmy Morales e seus aliados próximos, prometeu cooperar com a política repressiva dos EUA para frear a migração. "A Guatemala não promove ou endossa a migração regular de qualquer maneira, e portanto rejeita movimentos organizados por motivos ilegais que distorcem direitos humanos, como a migração, para os seus objetivos próprios", disse em nota o Instituto de Migração guatemalteco. Países da América Central, de onde milhares de pessoas fugiram nos últimos anos, estão sendo cada vez mais pressionados pelo governo Trump para aumentarem seus esforços de contenção da emigração em massa em direção aos Estados Unidos. A embaixada norte-americana em Honduras expressou "séria preocupação" com a marcha. Honduras, Guatemala e El Salvador, cujos governos são submissos ao imperialismo ianque, pactuaram com a Casa Branca um Plano de Aliança para a Prosperidade do Triângulo Norte da América Central, com o objetivo declarado de aumentar esforços na repressão dos trabalhadores nestes países, de maneira a buscar desacelerar a imigração. As populações das três nações sofrem com a violência, o narcotráfico e a pobreza, acentuada por insuficientes índices de crescimento econômico e pela corrupção, mazelas próprias do capitalismo semicolonial imposto em benefício do imperialismo ianque.  Trump ameaçou mobilizar tropas para fechar a fronteira sul do país, se o México não reduzir a avalanche de migrantes de países da América Central. "Devo pedir ao México, nos mais duros termos, que ponha fim a essa avalanche e, se isso não for possível, mobilizarei as forças armadas dos EUA e fecharei nossa fronteira sul", escreveu o presidente dos EUA. Trump enfatizou que "a ofensiva" contra os Estados Unidos em sua fronteira sul é uma questão muito mais importante para ele como presidente do que o novo acordo de livre comércio entre os EUA, Canadá e México. "Espero que o México ponha fim a essa avalanche em sua fronteira norte", ele reiterou. É preciso cobrir da mais ampla solidariedade a “Marcha dos Imigrantes” que enfrenta através da ação direta a política repressiva do imperialismo ianque contra os povos da América Latina. Além do apoio a mobilização faz-se necessário dotar o movimento de um programa revolucionário que empunhe a bandeira da revolução socialista mundial para impor o fim das fronteiras nacionais ditadas pelos interesses dos capitalistas, impulsionando um mundo onde a luta do proletariado mundial unifique os povos em um regime social comunista que garanta plenamente as necessidades de vida dos trabalhadores, antes que o capitalismo arraste o conjunto da humanidade para a barbárie!