LÍBANO ACOMPANHARÁ O CHAMADO DA GREVE GERAL GLOBAL EM APOIO
A PALESTINA: SOLIDARIEDADE ATIVA PARA DERROTAR ISRAEL
O Líbano acompanhará o apelo a uma greve global em apoio a população palestina da Faixa de Gaza e decretou ontem o encerramento de administrações, instituições públicas e municípios para esta segunda-feira (11/12). Aliás, o Presidente do Parlamento, libanês, Nabih Berri, adiou a sessão da comissão mista marcada para amanhã e o Banco do Líbano anunciou o encerramento das suas sucursais.
Além disso, o chefe da Saúde Pública, Firas Al-Abyad, relatou a decisão de não abrir creches em diversas regiões do país como uma expressão de repúdio à agressão israelense ao povo palestino e aos repetidos ataques ao sul do Líbano.
Neste sentido, o Sindicato dos Editores de Imprensa Libaneses reafirmou o seu compromisso com o decreto governamental e apelou aos países do mundo para que levantem as suas vozes contra os governos capitalistas que apoiam Israel no seu genocídio brutal contra Gaza e as aldeias do sul da nação.
Ao mesmo tempo, o presidente da Universidade Nacional Libanesa, Bassam Badran, manifestou apoio à greve em todas as faculdades e institutos do centro de estudos superiores. Em linha com os apelos internacionais e locais, o Ministro da Educação, Abbas Al-Halabi, A Federação dos Sindicatos e Funcionários do Norte, o Comité Estudantil e as instituições culturais expressaram a posição unificada em apoio à Palestina.
Ativistas de direitos sociais e humanos e meios de
comunicação de todo o mundo apelaram hoje a uma greve global em solidariedade
com a Faixa de Gaza, na rejeição dos crimes sionistas e na denúncia do veto dos
EUA à decisão de cessar-fogo.
Segundo detalhes divulgados nas redes sociais, os participantes da greve geral no Líbano não utilizarão veículos, não farão compras e não utilizarão cartões bancários para pagamentos.