terça-feira, 12 de dezembro de 2023

VASSALAGEM DA FRENTE AMPLA AO "TIO SAM"... GOVERNO LULA INTEGRALMENTE ALINHADO AO IMPERIALISMO IANQUE CONTRA A VENEZUELA

O calhorda ministro da Defesa, o direitista José Múcio Monteiro, disse nesta segunda-feira (11/12) que o Brasil não permitirá o uso de território brasileiro para que a Venezuela invada a Guiana. Segundo o ministro, sem uma passagem por Roraima, a única forma das forças de Nicolas Maduro, presidente venezuelano, chegarem a Essequibo seria pelo mar. "Eles só chegarão à Guiana passando, se passassem, por território brasileiro. E nós não vamos permitir em hipótese nenhuma", disse Múcio. Afora a piada que a Venezuela usaria o território brasileiro para atacar a Guiana, o que se observa é o completo alinhamento do governo da Frente Ampla com o imperialismo ianque. O Essequibo pertence legitimamente a Venezuela e lhe foi usurpado pela força do imperialismo inglês, então hegemônico no planeta. O atual herdeiro da Coroa, agora sentado no “trono” de Washington, pretende entregar a região amazônica para a exploração das corporações capitalistas ianques, contando com o total suporte político do corrompido vassalo Lula.

O ministro cinicamente declarou que a movimentação de Maduro para anexar parte do território da Guiana não passa de uma manobra política. Múcio não acredita que Maduro vá levar o conflito adiante. "Isso é uma manobra política dele. Se fosse perto das eleições eu me preocuparia muito. Mas ele não vai conseguir passar um ano tentando, adiando o governo, alguma coisa vai acontecer", afirmou o ministro capacho do Tio Sam.

"O Brasil não vai se envolver em hipótese nenhuma, o presidente está consciente disso, nós já reforçamos, já era ideia nossa reforçar Roraima porque Roraima tem problemas dos índios, garimpeiro, problema de droga, problema de todo mundo. Então, nós estamos precisando reforçar a nossa frente de Roraima", afirmou o picareta. Para Múcio, o fato de Maduro ter dado ordem para a petrolífera estatal venezuelana, a PDVSA, licitar poços de petróleos já licitados pela Guiana (e que tiveram empresas norte-americanas como vencedoras fraudulentas via a seu controle do governo-fantoche da Guiana) é uma "provação internacional", mas Múcio não acredita que Maduro irá para o conflito armado.

A Venezuela afirma que a região de Essequibo, na Guiana, pertence originalmente a ela. O trecho de terra de 160 quilômetros quadrados corresponde a cerca de 70% de toda a Guiana e atravessa seis dos dez estados do país.

No começo de dezembro, o governo de Maduro realizou um referendo sobre a criação de um estado na região com amplo apoio popular. Os Marxistas Leninistas estão na primeira linha do combate anti-imperialista, independente das intenções do regime Chavista de Maduro.

Não esqueçamos que o velhote petista já ordenou um deslocamento militar para a fronteira da Venezuela, revelando seu caráter ideológico de poodle do imperialismo, embora esta medida seja até risível do ponto de vista bélico. 

O o movimento operário latino-americano deve denunciar energicamente o capachismo lulopetista, assim como demonstrar absoluta solidariedade a decisão soberana do povo venezuelano.