quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

LEILÃO DAS NOSSAS RIQUEZAS: GOVERNO LULA MANTÉM ENTREGA DA EXPLORAÇÃO DE PETROLÉO PARA TRANSACIONAIS

O governo burguês de Lula&Alckmin entregou mais uma fatia das riquezas nacionais em leilão de áreas para exploração de petróleo e gás natural nesta quarta-feira (13/12). No total, 15 empresas arremataram 192 dos 602 blocos leiloados. Jazidas das bacias de Santos e Campos, despertaram o interesse da rapina de gigantes estrangeiras como Petronas, BP, Chevron, QatarEnergy, Shell e TotalEnergies. As áreas ofertadas estão localizadas em 33 setores, com blocos exploratórios marítimos e terrestres nas seguintes bacias – estruturas geológicas com acúmulo de petróleo e gás, colocando nas mãos das tranacionais nossas riquezas minerais e energéticas.

Uma das grandes participantes foi a Petrobras, que arrematou 29 blocos, todos na Bacia de Pelotas, na Região Sul. A estatal deu preferência para participar por meio de consórcios com tranacionais em uma operação de claro caráter entreguista. 

Em 26 lances vencedores, foi formada parceria com a Shell, que deteve 30%. Os outros três tiveram, além da Shell (30%), a chinesa CNOOC (20%) como participante. As duas empresas já integravam outras parcerias com a Petrobras. A outra empresa que arrematou áreas na Bacia de Pelotas é a Chevron Brasil, com 15 blocos.

O leilão foi realizado no modelo de oferta permanente de concessão, prioritário para cessão de áreas de petróleo desde 2021. Nesse modelo, as áreas ficam disponíveis para manifestação de interesse das empresas sem um prazo estabelecido. Quando há manifestações de interesse, o certame é iniciado em até 120 dias depois de uma ou mais cartas serem aprovadas pela ANP. Depois, as propostas são abertas em sessão pública. Esse modelo se tornou preferencial, no lugar dos leilões tradicionais de petróleo, depois da 17ª Rodada de Licitações, em 2021, quando só 5 dos 92 blocos ofertados foram arrematados. 

Em resumo, nada mudou no governo da Frente Ampla com relação a política de entrega do petróleo para as transacionais, seque o modelo privatista que lesa os interesses dos trabalhadores brasileiros!