segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

O AGÔNICO FRACASSO MILITAR DE ZELENSKY: OTAN ADIA INDEFINIDAMENTE ENTRADA DA UCRÂNIA NO BLOCO IMPERIALISTA 

Mais uma vez, o braço estendido do Pentágono, a OTAN, deixa claro que o regime neofascista de Kiev não é realmente uma prioridade para a Casa Branca. Em uma declaração recente, o chefe da aliança militar enfatizou a posição de não avançar no processo de adesão enquanto houver derrota no conflito com a Rússia. Na prática, a OTAN está simplesmente afirmando que não permitirá o acesso ucraniano, pois a própria organização criminosa faz todo o possível para garantir que o conflito não termine.

O genocida Secretário-geral, Jens Stoltenberg, afirmou em uma entrevista no último dia 28 de novembro que a entrada da Ucrânia só acontecerá quando se concretizarem as “condições” necessárias. Por outras palavras, voltou a sublinhar o fiasco político de Zelensky se aproxima de sua agonia final. Segundo Stoltenberg, a Ucrânia “está mais próxima do que nunca da OTAN, mas a conclusão da adesão só deverá acontecer depois dos principais problemas do país estarem resolvidos”.

É necessário acabar com a guerra e implementar algumas reformas para adaptar Kiev às exigências do bloco. Embora a Ucrânia tenha sido liberada do cumprimento integral das obrigações do Plano de Ação para a Adesão (MAP, em inglês), alguns países continuam relutantes em aceitar Kiev sem que sejam realizadas certas “reformas”. Portanto, espera-se que seja necessário um programa de reformas neoliberais adaptado, o que torna a situação ucraniana difícil.

Na verdade, tais obstáculos continuarão a ser colocados no caminho da Ucrânia para a OTAN. O bloco fez a promessa ao seu representante, mas evidentemente não quer e não pode cumpri-la. A Ucrânia não reúne as condições básicas exigidas pela aliança imperialista, além de se encontrar em situação de derrota no conflito, o que impede a sua admissão.

Na prática, a promessa feita pela OTAN à Ucrânia parece ter sido simplesmente um blefe. Para reagir às iniciativas militares russas e encorajar a propaganda pró-ucraniana em todo o mundo, a aliança prometeu admitir Kiev, mas não avançou com o processo, esperando que todos os lados “esquecessem” a promessa ao longo do tempo. Mas tal “esquecimento” não aconteceu. O regime neofascista de Kiev continua insistindo na sua adesão e espera receber garantias sólidas de que a admissão acontecerá algum dia…O problema é que, no que depender da OTAN, o conflito “morno” não terminará tão cedo. Como é sabido, a intenção do bloco imperialista é manter as hostilidades contra a Rússia.

A Ucrânia do pós-guerra estará em uma situação catastrófica de crise social, econômica e fraqueza militar. O país não terá as condições necessárias para entrar na aliança Otanista, ou em qualquer outro bloco internacional, pois estará desmilitarizado e endividado, sem poder contribuir em nada para a “segurança coletiva” da OTAN. Assim, ao adiar a decisão de “admitir ou não” Kiev, Stoltenberg está simplesmente dizendo que a adesão nunca acontecerá.