AS DIFERENÇAS ENTRE OS REVOLUCIONÁRIOS DA LBI QUE DEFENDEM A VITÓRIA MILITAR DA RESISTÊNCIA PALESTINA... E OS REFORMISTAS DA LIT QUE SE NEGAM A LUTAR JUNTO COM O HAMAS PELA DERROTA DE ISRAEL NA GUERRA EM GAZA
O dirigente da LIT, Francesco Ricci (PdAC italiano) escreveu
um artigo intitulado “Palestina: as diferenças entre revolucionários e
reformistas” (24/11) declarando que “Toda a esquerda reformista internacional defende
o alegado direito de Israel existir e, portanto, de se defender”. O que ele “esquece”
é que a LIT não defende a vitória militar da Resistência Palestina, não se
posta no campo de combate do Hamas, da Jihad e do Hezbollah para destruir o enclave sionista, enveredando pelo caminho reformista do pacifismo pequeno-burguês que preserva Israel ao criticar centralmente os “métodos terroristas do Hamas”, não colocando-se em sua trincheira de combate real na guerra em Gaza.
Não por acaso Ricci afirma “A necessidade de outra direção” sem se postar na
trincheira de combate dos grupos armados palestinos que encabeçam o heróico combate
em Gaza para desde esse campo militar construir de armas na mão e com um programa internacionalista proletário uma direção revolucionária forjada no curso da unidade de ação contra o sionismo!
O que esses revisionistas do trotskismo cinicamente não
dizem é que juntos com Israel estão querendo derrubar os regimes nacionalistas
da Síria e do Irã, os mesmos que apoiam militarmente a épica resistência
palestina. O PdAC/PSTU/LIT considera que esses dois países como "ditaduras
sanguinárias", tanto que publicou vários artigos dias antes dos ataques do
Hamas contra Israel com o chamado à derrubar tanto o governo Assad como o
Regime dos Aiatolás.
Essa orientação suicida rompe com legado de Trotsky que
defendeu incondicionalmente a frente única contra o imperialismo (e obviamente
para derrotar o sionismo!), mantendo a independência política na mesma
trincheira de combate para enfrentar o inimigo comum, sem abrir não de
colocar-se ombro a ombro de fuzil na mão com essas direções burguesas, sejam
estatais ou não!
Seguindo o legado de Trotsky, sem depositar nenhuma confiança política no regime Assad ou mesmo dos Aitolás, os Marxistas Leninistas da LBI lutam ombro a ombro, na mesma trincheira militar, com todas as forças políticas e militares que se proponham a derrotar a ocupação sionista e o imperialismo, inclusive o Hamas... enquanto o PdAC/PSTU/LIT e seus “irmãos” Morenistas se perfilam juntos de Israel e dos EUA contra a Síria e o Irã, aliados da resistência palestina, aderindo ao pacifismo pequeno-burguês que levam de fato a “paz dos cemitérios” na Palestina!