terça-feira, 5 de dezembro de 2023

LULA O CACHORRINHO DE BIDEN MANDA SEU EXÉRCITO PARA FRONTEIRA COM A VENEZUELA: CASA BRANCA QUER INTIMIDAR MADURO COM “SUCATAS” BRASILEIRAS 

O “Ministério da Defesa” do governo Lula, confirmou nesta última segunda-feira (04/12) que deslocou 20 veículos blindados para reforçar a segurança da fronteira do Brasil com a Venezuela. O Ministro da Defesa, José Múcio, declarou que “As viaturas poderão ajudar na segurança da região”. A decisão do cachorrinho tupiniquim de Biden, de enviar as “sucatas” do exército nacional para intimidar o presidente Maduro, obviamente é totalmente simbólica, diante da completa inoperância obsoleta dos tanques e blindados brasileiros. Porém a medida corresponde a uma exigência política da Casa Branca em relação ao subordinado governo da Frente Ampla. A área geográfica em disputa por parte da Venezuela passa por uma escalada de tensão relacionada ao território de Essequibo, uma grande porção de terra rica em reservas de petróleo (cerca de 11 bilhões de barris), hoje sob administração da Guiana. Lula que está na Alemanha “chupando os ovos” do reacionário Olaf Scholz, atendeu prontamente o “pedido” do Departamento de Estado ianque para deslocar a “sucata” bélica que o Brasil dispõe em direção a fronteira, com o objetivo de “mostrar serviço” ao amo imperialista.

A esmagadora maioria do povo venezuelano aprovou soberanamente em um referendo nacional no último domingo (03/12), a incorporação da região roubada do país pela Coroa Britânica no século 19, quando a Guiana era formalmente ainda uma colônia inglesa. Agora o regime nacionalista burguês do presidente Maduro, ainda que de forma muito limitada diante de uma grave crise econômica, tenta retomar o Essequibo para a Venezuela.

A Guiana, mesmo após sua independência formal da Inglaterra em meados da década de 60 do século passado, sempre foi um “ponto de apoio” logístico do imperialismo na cabeceira norte da América do Sul, deixaram de ser uma colônia formal da Coroa Britânica para se converterem em um país imperializado pelos EUA. Foi assim que quando no vizinho Suriname (antiga Guiana Holandesa) assumiu um governo que se dizia “simpatizante do socialismo” no início dos anos 80, a Guiana logo se perfilou com o imperialismo ianque para ameaçar o regime amigo de Cuba. Também no mesmo período histórico quando o Pentágono invadiu militarmente outro vizinho, a ilha caribenha de Granada, a Guiana prestou apoio total a agressão da Casa Branca.

Neste momento o regime Chavista flerta com uma reincorporação pactuada do Essequibo, logicamente que este movimento de Maduro logo já acionou a condenação do Departamento de Estado ianque e sua seção para as semicolonias, chamada de OEA. Na mesma linha, a Corte Internacional de Justiça, em Haia, expediu uma decisão sobre um pedido feito pela Guiana afirmando que “A Venezuela não poderia tomar nenhuma medida que modificasse a situação que atualmente prevalece no território em disputa”.

Os Marxistas Leninistas estão na primeira linha do combate anti-imperialista, independente das intenções do regime Chavista de Maduro. O Essequibo pertence legitimamente a Venezuela e lhe foi usurpado pela força do imperialismo inglês, então hegemônico no planeta. O atual herdeiro da Coroa, agora sentado no “trono” de Washington, pretende entregar a região amazônica para a exploração das corporações capitalistas ianques, contando com o total suporte político do corrompido Lula. O velhote petista que está em turnê pelo mundo para vender o país, ordenou um deslocamento militar para a fronteira da Venezuela, revelando seu caráter ideológico de poodle do imperialismo, embora esta medida seja até risível do ponto de vista bélico. De qualquer forma, o movimento operário latino-americano deve denunciar energicamente o capachismo lulopetista, assim como demonstrar absoluta solidariedade a decisão soberana do povo venezuelano.