terça-feira, 24 de maio de 2022

LBI SAI ÀS RUAS EM DEFESA DE CUBA: ABAIXO A INVESTIDA DEMOCRATA IMPERIALISTA CONTRA AS CONQUISTAS HISTÓRICAS DA REVOLUÇÃO!

A militância da LBI saiu às ruas para protestar contra a investida Democrata do governo Biden que colocou Cuba novamente na lista de “países terroristas. Irã, Coreia do Norte, Nicarágua, Venezuela e Síria completam os alvos das nações perseguidas pelo imperialismo ianque. O carniceiro Biden já havia dito anteriormente que não iria suspender o bloqueio ao Estado Operário burocratizado e, muito menos, enviar apoio à ilha. Como Trotskystas fomos em brigada militante declarar junto aos trabalhadores que contra o programa da restauração democrática, do sufrágio universal onde os mais ricos compram e corrompem o poder político, da legalização de partidos burgueses, Ongs capitalistas e do fim da tutela da economia pelo Estado, defendemos o programa da revolução política proletária, que passa pela defesa incondicional de Cuba e das conquistas históricas da revolução.

Entendemos que a única possibilidade de um Estado Operário, instaurado pela via revolucionária, conseguir manter as bases de sua economia socializada e romper o cerco do mercado mundial capitalista, é desenvolvendo o internacionalismo revolucionário, ampliando desta forma alianças com regimes que possuam o mesmo conteúdo social.

Explicamos aos trabalhadore que a questão fulcral que cruza Cuba, não é o surgimento das “liberdades democráticas”, tampouco “combater” as desesperadas medidas de mercado da burocracia como sendo o fim do regime revolucionário, o centro de nosso programa deve ser a defesa do internacionalismo proletário e a extensão da revolução para todo o continente.

Por sua vez, o ministro cubano de Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, antecipou a medida na quinta-feira, chamando a notificação preliminar do dia 11 de maio assinada por Blinken de "mais uma mentira" vinda do governo dos EUA. "Os EUA novamente mantêm a calúnia de dizer que Cuba não colabora o suficiente na luta contra o terrorismo", disse Rodríguez no Twitter na quinta-feira, classificando a medida como um "pretexto para continuar uma guerra econômica incessante e repudiada universalmente".

A avaliação dos EUA é quase idêntica à emitida pelo governo Biden um ano atrás, que mantinha uma determinação do governo Trump.

Diante de um Estado operário burocratizado os marxistas revolucionários da LBI não defendem retroceder em direção à democracia burguesa, ou seja, não acreditam que em face à burocratização da ditadura do proletariado a saída esteja em retomar a ditadura da burguesia. Defendem sim o avanço em direção à democracia dos conselhos revolucionários.

Para a militância da LBI, que mantêm um profundo compromisso com a classe operária mundial, diferente dos pequeno-burgueses apenas preocupados com o próprio umbigo e para os quais tanto faz o desdobramento da luta de classes no interior dos Estados operários, estava claro, há mais de 50 anos, o que prognosticava Trotsky em A Revolução Traída, "a queda da ditadura burocática atual, sem que fosse substituída por um novo poder socialista, anunciaria, também, o retorno ao sisema capitalista com uma baixa catastrófica da economia e da cultura". 

Ainda que como trotskistas lutemos por uma revolução política na Ilha para que os trabalhadores controlem verdadeiramente o poder e os meios de produção, acabando com os privilégios da casta burocrática castrista que governa o Estado operário segundo seus interesses de camarilha, somos conscientes que o inimigo maior de Cuba e suas imensas conquistas sociais é o imperialismo ianque e europeu. Por esta razão, defendemos incondicionalmente a Ilha operária e nos postamos em frente única com aquelas forças anti-imperialistas que defem as conquistas históricas da revolução!