segunda-feira, 16 de maio de 2022

SAQUE IMPERIALISTA NA LÍBIA: E-MAILS VAZADOS DE HILLARY CLINTON REVELAM OS INTERESSES DAS GRANDES POTÊNCIAS DA OTAN QUE ASSASSINARAM KADAFFI

Por meio de uma série de levantamentos dos e-mails vazados de Hillary Clinton se revela como e porque a OTAN matou Kadaffi. Dos 3 mil e-mails publicados do servidor de e-mail privado de Hillary Clinton no final de dezembro de 2015 cerca de um terço eram de seu confidente Sidney Blumenthal. Sendo um desses e-mails, datado de 2 de abril de 2011, o de maior impacto, pois revela não apenas as intenções de assassinar Kadaffi, mas também o saque de recursos como ouro e petróleo.

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"O governo de Gaddafi tem 143 toneladas de ouro e uma quantidade semelhante em prata... Este ouro foi acumulado antes da atual rebelião e pretendia ser usado para estabelecer uma moeda pan-africana baseada no dinar de ouro líbio.

O plano para assassinar Kadafi não se baseava apenas no fato do desaparecimento físico do líder líbio mas também no saque indiscriminado de recursos pela OTAN e mais particularmente a França. E atrás dele estava o então presidente francês, Nicolás Sarkozy, com a suposta intenção de destruir a riqueza do país africano.

O ex-presidente francês está atualmente preso, devido à investigação judicial aberta por possível financiamento ilegal da campanha para sua eleição em 2007.

Em relação ao e-mail original desclassificado, especifica-se que:

“Segundo pessoas bem informadas, essa quantidade de ouro e prata está avaliada em mais de US$ 7 bilhões. Funcionários da inteligência francesa descobriram esse plano logo após o início da atual rebelião, e esse foi um dos fatores que influenciaram a decisão do presidente Nicolas Sarkozy de comprometer a França no ataque à Líbia.

Eles especificam que os planos de Sarkozy foram impulsionados pelos seguintes problemas:

O desejo de ganhar uma parcela maior da produção de petróleo da Líbia.

Aumentar a influência francesa no norte da África.

Melhorar sua situação política interna na França.

Proporcionar ao exército francês a oportunidade de afirmar sua posição no mundo.

Aborde a preocupação de seus conselheiros sobre os planos de longo prazo de Gaddafi de suplantar a França como potência dominante na África francófona.