OS “NEGACIONISTAS” SUBSERVIENTES A BIG PHARMA: BOLSONARO E
QUEIROGA DECIDEM APOIAR RECONDUÇÃO DO FANTOCHE DAS GRANDES FARMACÊUTICAS TEDROS ADHANOM PARA A OMS
O governo brasileiro decidiu apoiar a recondução para um
segundo mandato do diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros
Adhanom Ghebreyesus. A informação foi repassada por auxiliares presidenciais e
confirmada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O ministro viajará na
próxima quinta-feira (19) a Genebra, na Suíça, onde irá acompanhar a reunião
anual da agência internacional. “Trata-se de posição do governo federal. Eu
represento o governo federal nesse tema”, disse o ministro à CNN. “A posição do
governo é de apoio à recondução do Tedros”, acrescentou.
Bolsonaro se acertou com Tedros em conversa, no final do ano
passado, durante reunião do G20. “No último G20, o presidente conversou
longamente com o Tedros, com a minha participação e a do ministro de Relações
Exteriores, Carlos França”, lembrou Queiroga. O país de origem de Tedros, a
Etiópia, se recusou a nomeá-lo para um segundo mandato, o que tornou necessário
que outros países fizessem a indicação. Os 28 estados que apoiam a sua
indicação incluem França e Alemanha, além de Botswana, Quênia e Ruanda.
Lembremos que Bolsonaro, o “negacionista” que mais comprou
vacinas no mundo, afirmou em tom de ironia e em meio a risadas no encontro com
o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, que é o
único “chefe de Estado acusado de genocida apesar de ter comprado milhares de
vacinas”.
A declaração ocorreu neste domingo (31/10) à margem da
Cúpula do G-20, em Roma, na Itália. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que
também participou do encontro, afirmou aos risos: “Eu também. Vou com ele pra
Haia, passear lá em Haia”, completou referindo-se ao TPI. Bolsonaro continuou:
“Alguns queriam que eu comprasse 200 milhões de doses em 2020, não tinha
vacina”. Como se vê, a parceria comercial entre a OMS e o governo Bolsonaro
para engordar o bolso dos grandes laboratórios capitalistas vai longe, tanto
que foi incentivada por Tedros, “testa de ferro” da Big Pharma. O ministro
Queiroga, um verdadeiro “menino de recados” da indústria farmacêutica no
governo “negacionaista” de Bolsonaro, afirmou que o Brasil já tem 354 milhões
de doses de vacinas contra a covid-19 garantidas para 2022. Ele colocou na
conta os acordos fechados para aquisição de doses dos laboratórios
imperialistas Pfizer e AstraZeneca.
Em outro trecho do vídeo, o bufão Bolsonaro perguntou para Tedros sobre a "origem do vírus" para atacar a China. "Eu tenho uma pergunta para você. Qual é a origem do vírus?", disse Bolsonaro. Tedros, então, responde: "Ainda estamos estudando" se referindo a nova missão da OMS encomendada pelo EUA para atacar Pequim.
Bolsonaro postou: "Agora há pouco, por ocasião do G20, eu tive um encontro com o senhor Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS. Veja o que ele fala sobre origem do vírus, a vacinação em crianças e adolescentes, passaporte sanitário e medidas restritivas como lockdown", diz Bolsonaro em vídeo compartilhado no Facebook. Durante a conversa, Bolsonaro falou que medidas restritivas desequilibraram a economia.
Em seu perfil no Twitter (ver foto acima), Tedros Adhanom Ghebreyesus também comentou o encontro e afirmou que foi reiterado o compromisso de apoiar medidas relacionadas à COVID-19. Durante a reunião, segundo ele, foi discutido o potencial do Brasil para a produção local de vacinas contra a doença, o que pode também atender às necessidades da América Latina e do mundo.
Em resumo, Bolsonaro é o “negacionista” cujo governo mais
compra vacina do mundo! A Big Pharma agradece os contratos bilionários fechados
com o Palácio do Planalto que engordam seus lucros, com o amplo apoio da
esquerda domesticada!