PLANOS DE SAÚDE TERÃO AUMENTO DE 15,5%, O MAIOR DESDE
2000: PELA ESTATIZAÇÃO DE TODA REDE MÉDICO-HOSPITALAR SOB O CONTROLE DOS
TRABALHADORES!
A venal diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), uma verdadeira representante dos donos de planos de saúde e da Big Pharma contra os interesses do povo trabalhador, aprovou o absurdo reajuste de 15,5% dos planos individuais e familiares para o período de maio de 2022 até abril de 2023. Este é o maior aumento desde o início da série histórica, em 2000. O percentual definido também é o máximo que poderá ser aplicado em cima das mensalidades reduzidas pelo índice de 2021. Essa realidade impõe na ordem do dia a luta pela estatização de todo o sistema médico-hospitalar sob o controle dos trabalhadores!
Além do aumento do número de segurados, as operadoras lucraram – e muito – com o já conhecido e pernicioso aumento dos planos acima da inflação. Segundo a ANS, o reajuste vai englobar cerca de 8 milhões de contratos, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil. A decisão será publicada no Diário Oficial da União e o reajuste poderá ser aplicado pela operadora a partir da data de aniversário do contrato, ou seja, no mês da contratação do plano.
A ANS explicou que o cálculo foi baseado na diferença das despesas assistenciais por beneficiário dos planos de saúde individuais de um ano para o outro. “Dessa forma, o índice de 2022 resulta da variação das despesas assistenciais ocorridas em 2021 em comparação com as despesas assistenciais de 2020”, afirmou a Agência.
Isso resultou em uma queda de 17% no total de procedimentos, entre eles consultas, exames, terapias e cirurgias realizados em 2020 pelos planos de saúde, em decorrência das restrições por conta da Covid-19, que na época estava no auge.
Os Marxistas Leninistas levantam diante da grave crise
mundial uma plataforma concreta de ação política para a mobilização do proletariado
internacional, este programa não poderia ser outro a não ser o genuíno Programa
de Transição Trotskista, única ferramenta revolucionária das massas, o que
passa pela estatização de todo o setor
de saúde e alocamento massivo de verbas públicas para os hospitais sem qualquer
restrição orçamentária e de tetos.
Faz-se necessário a planificação da economia a fim de
colocar toda a produção industrial do país sob o controle da classe operária no
curso da luta pelo poder estatal para o
proletariado através da Revolução Socialista!