domingo, 1 de maio de 2022

EDITORIAL JORNAL LUTA OPERÁRIA Nº 367: POR UM 1º DE MAIO OPERÁRIO E INTERNACIONALISTA! PELA VITÓRIA DA RÚSSIA CONTRA A OTAN, OS EUA E O FASCISTA ZELENSKI! 

Este 1º de Maio de 2022, dia internacional dos trabalhadores, ocorre em meio a guerra na Ucrânia, uma medida militar defensiva da Rússia contra o cerco imposto pela OTAN em suas fronteiras que já ultrapassou dois meses. Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial militar para “desmilitarização e desnazificação da Ucrânia”. Desde então, as Forças Armadas da Rússia eliminam instalações da infraestrutura militar ucraniana, sem realizar ataques contra alvos civis em cidades. Os militares russos também organizam corredores humanitários par para população civil que foge da violência dos neonazistas e nacionalistas. Ao mesmo tempo, já foram realizadas quatro rodadas de negociações entre Moscou e Kiev, por enquanto sem resultados significativos. Os Marxistas Leninistas não são neutros diante destes conflitos armados pela Casa Branca, estamos integralmente pela derrota militar das forças militares imperialistas! Estamos pela vitória da Rússia contra a OTAN, os EUA e o fascista Zelenski. Nesse sentido, os atos de 1º de maio em todo mundo devem ter um caráter internacionalista em apoio a Rússia como o imperialismo ianque e seus aliados! Desde a LBI convocamos as correntes que se dizem antiimperialistas a se somarem conosco nesta trincheira de luta, denunciando aqui no Brasil a esquerda Otanista que vai do PT ao PSTU, passando pelo PSOL, que não passa de papagaios da Casa Branca!

A OTAN ativou seus planos de ação e fez uma cúpula extraordinária diante da ação militar de Moscou em defesa das repúblicas populares e contra o regime nazifascista de Kiev. O Secretário-Geral do Conselho do Atlântico Norte (CAN, os representantes dos países-membros da Otan) decidiu ativar os planos de defesa a pedido do comandante militar da aliança, o general americano Tod Wolters. A ativação desses planos dá autoridade aos comandos militares para mobilizar tropas e recursos mais rapidamente, "dentro de diretrizes políticas previamente definidas".

Os revisionistas do Trotskysmo, como a família histórica de traidores da classe operária internacional (PSTU/CST/MRT/TPOR) bradam “pela derrota da invasão militar russa à ucrânia” se colocando claramente no campo militar da OTAN. Estão convocando a OTAN para derrotar o exército russo e as forças das repúblicas independentes de Donbass.

Isso permite a realocação das forças de resposta rápida da Otan, estimadas em mais de 40 mil soldados, no espaço compreendido pelos países da aliança transatlântica. Esta é a primeira vez que a Otan anuncia publicamente a ativação de seus planos de defesa, os quais foram definidos após a anexação da península da Crimeia em 2014. Os Marxistas Leninistas não podem ser neutros diante da ação genocida imperialista contra um povo que soberanamente decidiu constituir-se como uma nação republicana independente do poder central ucraniano neofascista.

A vanguarda internacionalista não pode ser neutra diante da ação genocida imperialista agrupada na OTAN e que patrocina o governo fantoche de Zelensky contra povos que soberanamente decidiram constituir-se como nações republicanas independente da região de Donbasss do poder central ucraniano neofascista sob cínico chamado de “Não à Guerra!”. Muito menos podemos condenar a Rússia por responder as provocações da OTAN. Estamos no campo militar de Putin contra Biden, Macron, Olaf, Lula e seus aliados europeus. Estamos com a Rússia e as Repúblicas Populares! Lutamos por derrotar a OTAN, EUA e o regime nazifascista da Ucrânia! Toda nossa solidariedade aos trabalhadores e soldados na frente de batalha com combatem os bandos neofascistas!

LULA&ALCKMIN, BOLSONARO E CIRO: FRAÇÕES DA CLASSE DOMINANTE SEGUINDO O MESMO ROTEIRO DO CAPITAL FINANCEIRO CONTRA OS TRABALHADORES. NÃO A FARSA DAS ELEIÇÕES! CONSTRUIR O PODER OPERÁRIO E REVOLUCIONÁRIO!

No Brasil, temos a dobradinha burguesa Lula&Alckmin disputando com Bolsonaro e Ciro quem será o gerente dos negócios da burguesia a partir de 2023. O que os une é o fato de que todas as frações da classe dominante seguem o mesmo roteiro do capital financeiro contra os trabalhadores, impondo ataques as condições de vida ao nosso povo trabalhador.

Somente uma esquerda reformista e corrompida até a medula pelo capital financeiro que vai do PT ao PSTU, passando pelo PSOL, PCO, PCdoB e o PCB, pode legitimar este processo eleitoral fraudulento como “idôneo”, chancelando ao TSE e STF o título de “guardião da democracia”, só se for mesmo a democracia burguesa que tanto idolatram...

As atuais eleições nada têm a ver com a soberania do voto popular. Estão condicionadas pela influência do poder econômico, pela manipulação da mídia e das falsas pesquisas e, por último, se nada disso resolver, pela fraude direta do sistema da totalização da urna eletrônica. Como Marxistas Revolucionários impulsionamos e politizamos o justo ódio popular contra a democracia fraudada, defendendo o Voto Nulo, o Boicote Ativo ou mesmo a Abstenção Massiva como forma de denúncia da farsa eleitoral em curso!

Mesmo muito embrionário diante da febre eleitoral de uma esquerda embriagada com as verbas do regime burguês destinadas a cooptação ideológica e política do reformismo, o chamado a construção de uma alternativa revolucionária ao pântano da colaboração de classes, se faz imperativo exatamente no momento que o modo de produção capitalista atravessa sua crise mais aguda. Por isso declaramos que não adotamos a política do "mal menor": Nem voto crítico, nem voto útil na "esquerda neoliberal"! Voto Nulo pela construção do poder operário! Derrotar Bolsonaro e a direita nas ruas e nas lutas! Por essa razão reafirmamos que reformistas burgueses de "baixo calibre" como o PT e o PSOL não servem como alavanca da luta revolucionária!