quinta-feira, 5 de maio de 2022

CIA MANDOU BOLSONARO NÃO QUESTIONAR SISTEMA ELEITORAL BRASILEIRO: ORDEM É NÃO COLOCAR EM SUSPEIÇÃO AS “URNAS ROUBOTRÔNICAS” QUE PERMITEM OPERAR A FRAUDE VIA O SISTEMA VIRTUAL DE TOTALIZAÇÃO DE VOTOS DO TSE 

Confirmado plenamente o que o BLOG da LBI denunciou no artigo “Bolsonaro e a CIA (Deep State): Uma reunião para enquadrar o neofascista tupiniquim” de 03 de julho de 2021 que o diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) disse a autoridades de alto escalão do Brasil no ano passado que Jair Bolsonaro deveria parar de questionar o sistema eleitoral do país antes do pleito de outubro, segundo disseram fontes à Reuters. Os comentários do diretor da CIA, William Burns, que ainda não haviam sido levados a público, foram feitos em uma reunião a portas fechadas em julho, segundo duas pessoas com conhecimento do assunto, que falaram sob condição de anonimato. Burns era, e continua sendo, a autoridade de maior escalão dos EUA a se reunir em Brasília com o governo Bolsonaro desde a eleição do presidente norte-americano, Joe Biden.

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No caso concreto do Brasil, a Burns externou seu total desacordo com a possibilidade da introdução do voto auditável, através da comprovação física do sufrágio popular. A CIA que tem acesso livre aos sistemas virtuais de totalização de votos do TSE, sendo norte-americano o software usado pela Justiça Eleitoral brasileira, teme obviamente que sua vasta rede de fraudes eletrônicas, pela via de controle nos sistemas operacionais dos países periféricos, venha a ser revelada.

A visita de Burns foi mantida em sigilo e sua pauta não foi previamente informada, porém o novo gerente da Casa Branca, o Democrata Joe Biden, enviou um destacado membro do Deep State Ianque (Estado profundo) no sentido de enquadrar o neofascista tupiniquim na direção da Nova Ordem Mundial, que Bolsonaro ainda emite tímidos ruídos (para seu público de extrema direita) em contestar. Suas colocações contra o Grande Reset, uma herança esquálida da política Trumpista, são absolutamente impotentes e inócuas, já que não conseguem penetrar no âmago neocapitalista da Nova Ordem Mundial.

Uma terceira pessoa em Washington com conhecimento do assunto confirmou que a delegação liderada por Burns havia dito a assessores importantes de Bolsonaro que o presidente deveria parar de minar a confiança do sistema eleitoral do Brasil. A fonte não tinha certeza se foi o próprio diretor da CIA quem expressou a mensagem. A CIA se recusou a comentar. O gabinete de Bolsonaro não respondeu ao pedido por comentário.

Durante a sua viagem que não foi anunciada, Burns, um diplomata de carreira indicado por Biden ano passado, se reuniu no Palácio do Planalto com Bolsonaro e dois assessores de alto escalão de inteligência - o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e o então chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem.

Ambos foram nomeações de Bolsonaro. Burns também jantou na residência do embaixador dos EUA com Heleno e o então ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, dois ex-generais. O Exército brasileiro é historicamente próximo da CIA e de outros serviços de inteligência dos EUA. No jantar, de acordo com uma das fontes, Heleno e Ramos buscaram minimizar o significado das repetidas alegações de fraude eleitoral feitas por Bolsonaro.

Em resposta, segundo a fonte, Burns disse a eles que o processo democrático é sagrado, e que Bolsonaro não deveria falar daquela maneira. "Burns estava deixando claro que as eleições não eram uma questão em que eles deveriam se intrometer", disse a fonte, que não estava autorizada a falar em público. "Não foi um sermão, foi uma conversa."

Não é comum que diretores da CIA enviem mensagens políticas, disseram as fontes. Mas Biden deu poder a Burns, um dos mais experientes diplomatas norte-americanos, para ser um porta-voz discreto da Casa Branca.

Mês passado, por exemplo, Burns disse em um discurso público que em novembro, quatro meses depois de visitar Brasília, Biden o enviou a Moscou "para transmitir diretamente ao (presidente russo Vladimir) Putin e vários de seus conselheiros próximos a profundidade da nossa preocupação sobre seus planos de guerra e as consequências à Rússia" caso eles seguissem em frente.

O conteúdo dos seus comentários em Brasília foi reforçado este mês, após sua viagem, quando o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, visitou Bolsonaro e expressou preocupações similares sobre os ataques à confiança das eleições. No entanto, a mensagem da delegação de Burns foi mais forte que a de Sullivan, disse a fonte que mora em Washington, sem entrar em mais detalhes.

"É importante que brasileiros tenham confiança nos seus sistemas eleitorais", disse uma autoridade do Departamento de Estado dos EUA em comunicado, em resposta a um pedido por comentários, acrescentando que os Estados Unidos confiam nas instituições brasileiras, incluindo eleições livres, justas e transparentes.

No último sábado, no entanto, em mais um sinal de inquietação entre o establishment da política externa de Washington, o ex-cônsul dos EUA no Rio de Janeiro escreveu em um jornal brasileiro que os Estados Unidos deveriam deixar claro a Bolsonaro que qualquer tentativa de minar as eleições deveria gerar sanções multilaterais.