sexta-feira, 27 de maio de 2022

2 ANOS DO ASSASSINATO DE GEORGE FLOYD PELA POLÍCIA IANQUE: VINGAR SUA MORTE COM LUTA PELA REVOLUÇÃO SOCIALISTA!

Os Estados Unidos relembraram nesta quinta-feira (26.05) o assassinato de George Floyd, exatamente dois anos depois da sua morte durante ação policial em Minneápolis. Atos contra o racismo e em memória de Floyd ocorreram no norte a sul do país. Em 26 de maio de 2020 começaram nos EUA os protestos contra sua morte. Logo, a polícia de Minneapolis, nos EUA, com equipamento anti-motim e métodos de selvageria, disparou gás lacrimogêneo, balas de borracha e sacos de areia contra milhares de manifestantes, depois de marcharem do cruzamento da 38th Street com a Chicago Avenue South, exatamente perto do local onde a polícia matou brutalmente o negro George Floyd, na frente de vários espectadores na noite anterior, a sede da “Terceira Delegacia” a vários quarteirões de distância. Milhares de pessoas se reuniram no final da tarde e no início da noite e gritaram "Não consigo respirar!"  exigindo a punição dos quatro policiais que assassinaram Floyd, sufocando-o até a morte em plena luz do dia enquanto ele implorava por sua vida.

Há um ano atrás a manifestação começou com ativistas bloqueando o cruzamento com carros estacionados e outros militantes montando cadeiras na passarela com cartazes de denúncias. Um vídeo aéreo da TV local mostra cenas de pessoas reunidas com placas e faixas caseiras exigindo justiça por Floyd, um trabalhador afro-americano com cerca de 40 anos. 

Em comunicado oficial sobre o assassinato, cinicamente o Departamento de Polícia de Minneapolis (MPD) escreveu que os policiais foram chamados ao local "em um relatório de uma falsificação em andamento". O comunicado afirmava que o suspeito "parecia estar sob influência" e que "resistia fisicamente aos policiais".

O relatório-farsa também disse que o suspeito "parecia estar sofrendo de problemas médicos" e foi transportado de ambulância para o hospital, "onde morreu pouco tempo depois". A rede ABC News confirmou com o proprietário do “Conga Latin Bistro”, Jovanni Thunstrom, que Floyd trabalhou no estabelecimento de Minneapolis como guarda de segurança por mais de cinco anos. "Eu o amava como um irmão", disse Thunstrom, descrevendo Floyd como amado por clientes e funcionários, dizendo que muitas vezes trabalhava horas extras e nunca reclamava. Ele só não estava trabalhando lá no momento de sua morte devido à pandemia do COVID-19. 

Com as tensões aumentadas pela crise econômica capitalista no coração do imperialismo, acrescida da crise sanitária causada pela gestão desastrosa da pandemia de coronavírus, o assassinato brutal de George Floyd pela polícia ianque, junto com outros incidentes recentes, como o assassinato de Ahmaud Arbery e o subsequente encobrimento de policiais em Brunswick, ameaça provocar grandes revoltas sociais da classe trabalhadora e da juventude negra e oprimida nos EUA.

A violência policial do Estado Burguês, onde quer que ocorra, é invariavelmente dirigida contra a classe trabalhadora e os pobres, independentemente de sua etnia.  

Como foi claramente demonstrado nos protestos, trabalhadores e jovens de todas as origens estão igualmente indignados, unidos e determinados a derrotar o terrível terror policial que resultou na morte de Floyd. A vereda política para galvanizar todos os explorados e oprimidos pelo capitalismo imperialista nos EUA, é o da revolução socialista!