LAVROV DENUNCIA: ZELENSKY E OTAN QUEREM RETIRAR OFICIAIS DOS
EXÉRCITOS OCIDENTAIS ESCONDIDOS EM AZOVSTAL
Em entrevista à televisão italiana, neste domingo (1º), o chanceler russo Sergei Lavrov afirmou que Kiev e a OTAN querem retirar militantes de Azovstal devido ao risco de que eles podem confirmar a presença de mercenários e de oficiais de exércitos ocidentais no local. Segundo ele durante a entrevista à emissora italiana Mediaset, essas seriam as motivações do que classificou como desejo "histérico" de Zelensku para retirar seus militantes da planta de Azovstal e levá-los a um território controlado pela Ucrânia.
"A situação com a confrontação na planta de Azovstal em
Mariupol e o persistente e quase histérico desejo de Zelensky, seu
gabinete e seus patrocinadores ocidentais de alcançar a retirada dessas pessoas se deve ao fato de que há muitas delas que confirmarão a presença de
mercenários e talvez oficiais de exércitos ocidentais ao lado de ucranianos
radicais", disse Lavrov.
Durante a entrevista à emissora italiana, Lavrov sanou dúvidas sobre suposta mudança de planos da operação militar russa no contexto do Dia da Vitória, celebrado na Rússia em 9 de maio. Segundo o chanceler russo, o Kremlin não mudará o curso de suas ações na Ucrânia em razão de nenhuma data.
"O ritmo da operação na Ucrânia depende, acima de tudo,
da necessidade de minimizar riscos à população civil e aos militares
russos", disse, acrescentando que as tropas da Rússia "não ajustarão
suas ações de forma artificial a nenhuma data, incluindo o Dia da Vitória".
Lavorv especificou que a Rússia está focada em seus objetivos centrais na Ucrânia, que têm sido anunciados pelo presidente russo Vladimir Putin: a proteção e segurança da população civil, a desnazificação e a ausência de armas ofensivas no território da Ucrânia.