ATENTADO TERRORISTA EM SÃO PETESBURGO MATA O JORNALISTA
RUSSO MAXIM FOMÍN: GOVERNO PUTIN DEVE DAR RESPOSTA ENÉRGICA AOS ASSASSINOS
NAZISTAS DE KIEV
O jornalista e correspondente de guerra, Maxim Fomin, mais conhecido pelo seu pseudónimo Vladlén Tatarski, perdeu a vida neste domingo após uma explosão terrorista em um restaurante no centro da cidade russa de São Petersburgo. O atentado ocorreu durante um evento político dedicado a homenagear o jornalista, devido a sua corajosa cobertura da guerra da OTAN contra a Rússia na Ucrânia. Além da morte de Maxim, 30 pessoas ficaram feridas, seis das quais estão em estado grave, segundo informou o Ministério da Saúde da Rússia.
A Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia,
Maria Zajárova, expressou suas condolências aos familiares do jornalista e
destacou o silêncio dos organismos internacionais diante dos assassinatos e
perseguições sofridas por trabalhadores da mídia russa:"Os jornalistas
russos enfrentam constantes ameaças de represálias do regime de Kiev e seus
apoiadores. Essas ameaças estão se tornando cada vez mais eficazes. Os
funcionários da imprensa são assediados, literalmente marcados com logos
especiais nas plataformas digitais dos monopólios da Internet dos EUA. Uma
'caça às bruxas' está sendo lançado contra eles na mídia ocidental",
escreveu a Porta-voz do governo russo em seu canal no Telegram.
O jornalista Maxim, popularmente conhecido como Tatarski,
ficou famoso na Rússia como um blogueiro e correspondente que relatava a grave
situação nas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, região onde nasceu.
Logo após a tragédia, cidadãos da cidade de São Petesburgo começaram a levar
flores ao local da explosão, demonstrando o reconhecimento pelo valoroso
trabalho de Tatarski.
O governo Putin deve organizar uma dura resposta aos
assassinos nazistas de Kiev, sob pena da desmoralização política em seu próprio
país. Vale ressaltar que os terroristas comandados por Zelensky já perpetraram
outro ataque criminoso contra a jornalista Darya Dugina em plena rua da cidade
de Moscou. Se o Kremlin “naturalizar” os ataques terroristas no território
russo, a oposição interna pró- OTAN acabará ganhando força, partindo inclusive
para defender uma invasão militar imperialista na pátria dos Sovietes.