POR CHAMA PARA ATO “INTERNACIONALISTA” NA PRAÇA DA SÉ COM A
TURMA DO PSTU/OTAN: INTERNACIONALISMO PROLETÁRIO OU “INTERNACIONALISMO”
IMPERIALISTA?
O POR está chamando para o ato de 1º de Maio na Praça da Sé em São Paulo convocado originalmente pela turma do PSTU e da OTAN, ou seja, se integrou oficialmente a convocatória lançada pelas correntes revisionistas que defendem a vitória militar da Ucrânia do neofascista Zelensky contra a Rússia. Seu panfleto tem a cara-de-pau de afirmar que se trata de um ato “internacionalista”, onde declara: “O Partido Operário Revolucionário defende um 1º de Maio que levante as bandeiras internacionalistas de fim da guerra na Ucrânia e por uma paz sem anexações”. Como podemos ver essas linhas são uma cópia bastarda da mesma política da Casa Branca que exige a retirada imediata das tropas russas, por essa razão Biden e a União Europeia financiam com armas e bilhões de dólares o governo fantoche da OTAN na Ucrânia contra a Rússia, nação que leva uma guerra defensiva justa frente ao certo imperialista. Diante do vergonhoso chamado do POR ao ato de 1º de Maio na Praça da Sé com o PSTU e todos os representantes da venal “esquerda” Otanista lançamos a pergunta: o POR defende o internacionalismo proletário ou o “internacionalismo” imperialista?
Ao contrário dos revisionistas do POR, que acabaram de sofrer um
racha por sua capitulação ao governo burguês de Lula e a OTAN na guerra da
Ucrânia, os Marxistas Leninistas da LBI
não dissimulam sua genuína política internacionalista proletária: não somos
defensores da “Paz dos Cemitérios” para as Repúblicas independentes de Donetsk
e Lugansk, não advogamos pela entrega da Crimeia aos fascistas de Kiev
patrocinados pela Casa Branca, combatemos sim pela vitória militar das forças
armadas da Rússia sobre o imperialismo, lutamos pela derrota dos carniceiros da
OTAN e do marionete neofascista de Zelensky!
O Manifesto do POR logo no início da guerra sintetizou na chamada final do texto sua posição de papagaio do imperialismo ianque: “RETIRADA DAS FORÇAS ARMADAS RUSSAS DA UCRÂNIA!” (25.02.22). A esse chamado agregou depois o “NÃO À GUERRA” em seus panfletos. Não resta dúvida que esta política do falso pacifismo pequeno-burguês do POR se coloca no campo que favorece a OTAN e EUA, na medida que ação militar de Moscou foi uma resposta a ofensiva de cercar a Rússia por parte do imperialismo ianque e europeu.
Desta forma, o POR rompendo mais uma vez com o legado de Lenin e Trotsky
que prega se colocar incondicionalmente ao lado da nação oprimida (Rússia)
contra a ofensiva militar do imperialista (OTAN), se posta em defesa da falsa
neutralidade que favorece as grandes potências capitalistas, se integrando ao ato de 1º de Maio convocado pela turma do PSTU/OTAN.
A palavra de ordem de “Não à Guerra” levantada pelo POR é uma fraude pacifista copiada do Lulismo (PT), patrocinando ilusões de que poderia haver uma solução justa para a guerra sem a luta revolucionária para derrotar militarmente a OTAN.
Não por acaso, a defesa enfática de Lula da “paz”
na guerra da Ucrânia, não passa de um chamado dissimulado para a rendição total
da Rússia, nos marcos dos “Acordos de Minsk”, impostos pela OTAN em 2014 no
curso da chamada “Revolução Colorida”.
Vale lembrar que a manutenção dos vergonhosos “Acordos de Minsk” é apoiada por um amplo setor da esquerda revisionista (pseudo trotskysta) que disfarçados sob a bandeira da “Paz na Ucrânia”, estão na prática na trincheira da derrota militar da Rússia. Este é o caso das correntes como POR, “Esquerda Marxista” e “O Trabalho”, promotoras do slogan “Fim da guerra sem anexação russa dos territórios ocupados”.
Com essa posição
escandalosa todo esse arco político da esquerda Otanista está de fato defendendo o “internacionalismo”
imperialista!