quinta-feira, 20 de abril de 2023

MASSAS INVADEM HOJE A BOLSA DE VALORES DE PARIS: A TAREFA AGORA É OCUPAR O PALÁCIO ÉLYSÉE DERRUBANDO MACRON PELA VIA DA AÇÃO DIRETA DO PROLETARIADO 

Na manhã desta quinta-feira (20/04) uma enorme manifestação das massas francesas contra a nova legislação da previdência, sancionada pelo “civilizatório” Macron, tomou conta das ruas de Paris e ocupou a sede da Bolsa de Valores, a Euronext. O combativa manifestação acontece depois de meses de greves parciais e que foram sistematicamente traídas pela burocracia sindical. Agora o movimento de massas, passando por cima das direções reformistas, decidiram se organizar pela via da ação direta, ocupando o símbolo do capital financeiro no país. A tarefa que se coloca no momento para o proletariado francês é invadir o Palácio do Eliseu, sede da gerência neoliberal de Macron, derrubando o presidente “civilizatório” para impor um governo operário e camponês. Entretanto esse norte revolucionário é duramente combatido pela esquerda domesticada pelo capital financeiro que não admite em nenhuma situação a “violação” do regime democrático burguês.

Portando bandeiras vermelhas, um bloco de milhares de manifestantes ocupou o saguão principal da Euronext(Bolsa de Valores), que ficou todo envolto em uma fumaça vermelha de sinalizadores. Os manifestantes gritaram palavras de ordem socialistas e populares. 

Na semana passada, antes do Conselho Constitucional validar o novo texto da lei previdenciária, os ferroviários haviam alertado que a mobilização popular continuaria com força até que Macron revogasse a malfadada legislação elaborada sob encomenda do capital financeiro. 

Macron também enfrentou protestos nesta mesma quinta-feira durante sua segunda aparição pública desde a assinatura do reacionário projeto de lei. Ao visitar uma escola na cidade de Ganges, no sul da França, manifestantes foram reprimidos violentamente pela polícia quando gritavam contra a reforma previdenciária. 

Não existe outra alternativa política para a classe operária francesa, a não ser romper com as organizações da esquerda reformista que permanecem com sua estratégia derrotista de lobby parlamentar e institucional. As ações diretas do proletariado já apontam um novo campo para as massas. É necessário forjar nas lutas cada vez mais radicalizadas um embrião de poder operário e popular, derrubando a falida gerência estatal dos “civilizatórios”, com o programa da revolução socialista!