quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

CALÚNIAS GROSSEIRAS CONTRA LÊNIN: EXTREMA DIREITA ATACA GLENN E NA SEQUÊNCIA O INTERCEPT ATACA A ESQUERDA REVOLUCIONÁRIA


O Site “The Intercept Brasil”, coordenado por Glenn Greenwald, lançou um artigo furibundo contra Lênin, a URSS e o legado Bolchevique. Sob o título “Elogiar ditadores é a melhor maneira de a esquerda continuar perdendo” (22.01) os jornalistas Tatiana Dias e Rafael Moro Martins lançam suas grosseiras e caluniosas diabrites antileninistas. Esses senhores reclamaram que uma parte da esquerda “resolveu exaltar Vladímir Lênin nesta semana, em lembrança ao aniversário de 96 anos da morte do comunista, um dos líderes da Revolução Russa de 1917 e o primeiro governante da União Soviética” e vociferam “São provavelmente as mesmas vozes que, coisa de um ano atrás, aplaudiram o apoio do PT à ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela – o que, vale lembrar, também alimentou a paranoia anticomunista”. O artigo é um libelo antibolchevique escrito por “penas” de raro conhecimento histórico que sevem a socialdemocracia e ao reformismo, adversários do comunismo defendido pelo Partido Bolchevique de Lênin e Trotsky, acusados pela reação burguesa e os reformistas de serem ditadores sanguinários. Ao patrocinar esse discurso reacionário o “The Intercept Brasil” soma-se a espiral da direita contra a esquerda revolucionária, a mesma extrema-direita neofascista que persegue Glenn Greenwald. Colocar a URSS edificada por Lenin no mesmo patamar de “outros regimes autoritários” como o nazismo de Hitler e o fascismo de Mussolini é uma completa falsificação histórica e política. A Ditadura do Proletariado é um regime político a serviço dos trabalhadores, a classe social que além de ser a maioria da população produz a riqueza enquanto as ditaduras militares e fascistas, assim como a democracia capitalista são regimes sociais que estão a serviço de uma classe parasitária, a burguesia. Feito esses “esclarecimentos” básicos, reafirmamos que defendemos o “The Intercept Brasil” e Glenn Greenwald dos ataques de Bolsonaro, Moro e de ultrarreacionário Dallagnol. Nossas diferenças programáticas com Glenn não impedem da LBI de postar-se na linha de frente em defesa da completa e irrestrita liberdade de expressão e organização para toda a equipe do “Intercept Brasil”. Para os Leninistas da LBI a escalada repressiva desatada pelo regime bonapartista deve ser combatida com vigor pelo conjunto da esquerda e forças políticas que se reivindicam da democracia. Entretanto, nessa trincheira de luta combatemos também duramente a linha política do Intercept e reafirmamos que o Blog da LBI tem profundas diferenças políticas e de classe com o grupo que compõe o site, um veículo da imprensa alternativa, mas que recebe doações de capitalistas norte-americanos. É de conhecimento público que o deputado David Miranda e o jornalista Glenn Greenwald do Intercept são sócios em uma empresa de comunicação (Enzuli Management LLC) que recebe gordas “doações” da norte-americana First Look Media, lançada em 2013 pelo fundador do eBay, Pierre Omidyar, o que revela suas relações “íntimas” com o capital ianque. Alertamos que os ataques grosseiros e caluniosos do Intercept a Lenin e a URSS são parte das teses moribundas da esquerda socialdemocrata, como PSOL e PT, que desejam reformar o capitalismo e não destruí-lo pela ação revolucionária dos trabalhadores. Os próprios diálogos secretos divulgados pelo “Intercept” reafirmam a inutilidade da tese defendida pela Frente Popular de que faz-se necessário moralizar o regime político capitalista, preservando suas instituições republicanas. Ao contrário, como afirmou Lênin, tão atacado pelo Intercept, o Estado burguês não pode ser “democratizado” ou tornar-se “público”, deve ser demolido pela ação violenta e revolucionária da classe operária. A corrupção não é um fenômeno episódico no regime capitalista, faz parte dos seus próprios mecanismos de acumulação privada de mais-valor. Somente a imposição de outra ditadura de classe, desta vez de caráter proletário, será capaz de iniciar a construção de uma nova sociedade e para alcançar esse objetivo estratégico é preciso edificar um partido operário revolucionário como nos ensinou nosso chefe bolchevique, Vladimir Lênin!