Donald Trump anunciou nesta semana seu novo “Plano de Paz no
Oriente Médio”. Ao lado do carniceiro Netanyahu o presidente ianque apresentou
a “nova” solução imperialista para a questão “Israel-Palestina”. Sob o surrado
rótulo da preservação de “dois estados” o que se viu foi a defesa da ampliação
da ocupação sionista. A proposta de “acordo de paz” não passa do incremento da
investida israelense sobre os “bantustões” palestinos na medida que vem no bojo
da transferência da embaixada norte-americana de Israel de Tel Aviv para
Jerusalém e do reconhecimento da ocupação israelense nas Colinas do Golã. A
iniciativa de Trump outorga a ocupação sionista o controle total sobre
Jerusalém e pretende anexar o vale do Jordão, zona estratégica da Cisjordânia,
assim como as colônias disseminadas no território palestino. Tanto é assim que
Natanyahu afirmou que Trump “é o primeiro líder a reconhecer nosso território
vital.”. Através desse plano, a farsa de um “mini-estado” fantasma nomeado de
“Nova Palestina” deve ser estabelecido na Cisjordânia ocupada, aparte dos
assentamentos e da Faixa de Gaza. Jerusalém permanecerá nas mãos de Israel e
será sua capital, mas, ao mesmo tempo, a parte oriental da cidade será capital
do novo “mini-estado” sem autonomia política e poder militar. Entretanto, como
Jerusalém permanece nas mãos de Israel, a Palestina ter o Leste como sua
capital terá um valor meramente simbólico. Trump está buscando reconhecimento e
aprovação da corrupta direção da Autoridade Nacional Palestina (ANP) de Mahmoud
Abbas prometendo um “investimento” de U$ 50 bilhões que abrangem o Egito,
Jordânia e o Líbano, bem como Cisjordânia e Gaza. Por fim, Trump anunciou que “Se
a Palestina desistir do terrorismo, então ela será reconhecida como Estado”.
Além dessa provocação, o presidente ianque ainda disse que o “Acordo do Século”
deveria ter como base a compreensão que Irã e o Hezbollah eram ameaças à
segurança do Oriente Médio. Fica evidente que com essa proposta, o imperialismo
ianque busca impedir que a China e Rússia ganhem influência na região. O plano
“Aliança Estratégica do Oriente Médio” pretende unificar os regimes árabes
sunitas na região do Golfo que tem o Irã como inimigo. Essa estratégia prevê um
tratado árabe-sunita (semelhante a OTAN), com participação do Egito e da
Jordânia, juntamente com os demais países da região do Golfo para cercar o Irã
e o Hezbollah. Em resumo: O chamado “Plano de Paz no Oriente Médio” ou “Acordo
do Século” pode ser considerado um estágio final da política que se iniciou na
Declaração de Balfour em 1917, por meio da qual o imperialismo britânico
decretou seus objetivos de estabelecer um estado sionista na Palestina, ideia
que se concretizou em 1948 e continuou nas ocupações subsequentes a 1967.
A “paz” imperialista repousa essencialmente na renúncia da Palestina a todos os seus direitos legítimos de retomar seu território histórico, esquecendo às ocupações israelenses e consentindo em ser apenas um Estado “bantustão” fantoche. Em outras palavras, o objetivo é legitimar e dar permanência às ocupações e agressões de Israel. Para os Marxistas Revolucionários fica evidente que os planos de Donald Trump para o Oriente Médio na verdade equivalem a uma rendição da Palestina e preparar as condições futuras para nova guerra na região contra o Irã. Nesse contexto de ofensiva imperialista, os palestinos se encontram divididos entre o corrupto governo de Abbas com sede na Cisjordânia ocupada e o Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Ambos divergiram durante mais de uma década, mas a oposição compartilhada em relação ao plano de Trump permitiu que celebrassem uma reunião na terça-feira. Em um discurso, na noite de terça-feira, o presidente palestino, Mahmud Abbas, afirmou que houve “reações (internacionais) prometedoras contra o plano de Trump. Nos apoiaremos nelas”. Nesta quarta-feira, Abbas viajou ao Cairo para uma reunião da Liga Árabe (LA) antes de visitar outros países para tentar assegurar uma “contra- proposta”. Abbas solicitará "apoio e respaldo à posição palestina para enfrentar a pressão (israelense-americano)", declarou à AFP o ministro das Relações Exteriores palestino, Riyad al Maliki. Nada mais cínico! O vendido Abbas busca que o imperialismo europeu e da LA “interceda” junto a Trump, quando a saída colocada para as massas palestina é a convocação de uma nova Intifada convocando a solidariedade ativa das massas do Oriente Médio. Enquanto isso Hamas e a Frente Popular de Libertação da Palestina marcharam juntos em Gaza contra o plano imperialista. Por sua vez, Hezbollah chamou o plano de “vergonha” e disse que era um passo perigoso que teria consequências negativas no futuro da região, declarando que a proposta não teria acontecido sem a “cumplicidade e traição de vários estados árabes”. Em resumo, trata-se de um acordo financiado pela Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos para consolidar a ocupação israelense declarou o Hezbollah. A única alternativa que poderá dar uma resolução cabal à legítima reivindicação nacional do povo palestino, assim como livrar as massas e trabalhadores da região de seus gigantescos sofrimentos ao longo de vários séculos, é a defesa de uma Palestina Soviética baseada em conselhos de operários e camponeses palestinos e judeus. A expropriação do grande capital sionista, alimentado em décadas pelo imperialismo ianque, impossível de ser conquistada sem a destruição do Estado de Israel, garantirá a reconstrução da Palestina sob novas bases, trazendo para seu povo o progresso e a paz tão almejada durante mais 70 anos de guerra de rapinagem imperialista na região. Não existe outra alternativa para as massas palestinas e seus aliados árabes, que não seja a destruição revolucionária do gerdame militar de Israel, incrustado artificialmente na região pelo imperialismo ianque. Os Marxistas Leninistas combatem na mesma trincheira do Hamas, mas sem a subordinação ao seu programa ou a sua direção política. Da mesma forma estamos no campo militar da Fatah e do Hezbolah contra o sionismo, mantendo nossa completa independência política. A estratégia que apontamos como um norte na luta pela destruição do Estado terrorista é a construção de uma República Palestina Soviética, baseada em conselhos de trabalhadores das várias nacionalidades que povoam historicamente aquela região milenar!
A “paz” imperialista repousa essencialmente na renúncia da Palestina a todos os seus direitos legítimos de retomar seu território histórico, esquecendo às ocupações israelenses e consentindo em ser apenas um Estado “bantustão” fantoche. Em outras palavras, o objetivo é legitimar e dar permanência às ocupações e agressões de Israel. Para os Marxistas Revolucionários fica evidente que os planos de Donald Trump para o Oriente Médio na verdade equivalem a uma rendição da Palestina e preparar as condições futuras para nova guerra na região contra o Irã. Nesse contexto de ofensiva imperialista, os palestinos se encontram divididos entre o corrupto governo de Abbas com sede na Cisjordânia ocupada e o Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Ambos divergiram durante mais de uma década, mas a oposição compartilhada em relação ao plano de Trump permitiu que celebrassem uma reunião na terça-feira. Em um discurso, na noite de terça-feira, o presidente palestino, Mahmud Abbas, afirmou que houve “reações (internacionais) prometedoras contra o plano de Trump. Nos apoiaremos nelas”. Nesta quarta-feira, Abbas viajou ao Cairo para uma reunião da Liga Árabe (LA) antes de visitar outros países para tentar assegurar uma “contra- proposta”. Abbas solicitará "apoio e respaldo à posição palestina para enfrentar a pressão (israelense-americano)", declarou à AFP o ministro das Relações Exteriores palestino, Riyad al Maliki. Nada mais cínico! O vendido Abbas busca que o imperialismo europeu e da LA “interceda” junto a Trump, quando a saída colocada para as massas palestina é a convocação de uma nova Intifada convocando a solidariedade ativa das massas do Oriente Médio. Enquanto isso Hamas e a Frente Popular de Libertação da Palestina marcharam juntos em Gaza contra o plano imperialista. Por sua vez, Hezbollah chamou o plano de “vergonha” e disse que era um passo perigoso que teria consequências negativas no futuro da região, declarando que a proposta não teria acontecido sem a “cumplicidade e traição de vários estados árabes”. Em resumo, trata-se de um acordo financiado pela Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos para consolidar a ocupação israelense declarou o Hezbollah. A única alternativa que poderá dar uma resolução cabal à legítima reivindicação nacional do povo palestino, assim como livrar as massas e trabalhadores da região de seus gigantescos sofrimentos ao longo de vários séculos, é a defesa de uma Palestina Soviética baseada em conselhos de operários e camponeses palestinos e judeus. A expropriação do grande capital sionista, alimentado em décadas pelo imperialismo ianque, impossível de ser conquistada sem a destruição do Estado de Israel, garantirá a reconstrução da Palestina sob novas bases, trazendo para seu povo o progresso e a paz tão almejada durante mais 70 anos de guerra de rapinagem imperialista na região. Não existe outra alternativa para as massas palestinas e seus aliados árabes, que não seja a destruição revolucionária do gerdame militar de Israel, incrustado artificialmente na região pelo imperialismo ianque. Os Marxistas Leninistas combatem na mesma trincheira do Hamas, mas sem a subordinação ao seu programa ou a sua direção política. Da mesma forma estamos no campo militar da Fatah e do Hezbolah contra o sionismo, mantendo nossa completa independência política. A estratégia que apontamos como um norte na luta pela destruição do Estado terrorista é a construção de uma República Palestina Soviética, baseada em conselhos de trabalhadores das várias nacionalidades que povoam historicamente aquela região milenar!