GOVERNO TÍTERE DO IRAQUE PEDE QUE AS TROPAS DOS EUA DEIXEM O
PAÍS: APÓS DÉCADAS DE OCUPAÇÃO BURGUESIA SUBMISSA NÃO TEM FORÇA PARA RETIRAR O
IMPERIALISMO IANQUE DE SEU PAÍS. CABERÁ AS MASSAS ÁRABES A TAREFA DE EXPULSAR A
OTAN DO ORIENTE MÉDIO!
O Primeiro Ministro do Iraque, Adel Abdul Mahdi, defendeu
neste domingo(05/01) que tropas americanas de ocupação deixem o país,
classificando morte de general de “assassinato político”. Na mesma direção
política o governo também convocou, o embaixador dos Estados Unidos no país e
pediu à ONU que condene o ataque americano que matou o general iraniano Qassem
Soleimani e o líder da resistência iraquiana Abu Mahdi al-Mohandis. O
Parlamento do país, seguindo a mesma linha também aprovou uma resolução que pede ao governo que encerre
as atividades de tropas estrangeiras no país. A resolução aprovada pelos
parlamentares, ao contrário de leis, não obriga o governo a cumprir o texto,
mas foi aprovada a pedido do próprio primeiro-ministro iraquiano. O texto
parlamentar pede que sejam cancelados quaisquer pedidos de ajuda do Iraque ao
governo dos Estados Unidos. Cabe “lembrar” que as tropas imperialistas estão no
país a “convite” do próprio Primeiro Ministro Adel Abdul. Porém agora
pressionado pelo ódio da população contra os terroristas ianque que ocupam
militarmente o país. o governo títere “se compromete a revogar seu pedido de
assistência da coalizão internacional que luta contra o Estado Islâmico devido
ao fim das operações militares no Iraque e à conquista da vitória".
Atualmente cerca de 5,2 mil soldados dos Estados Unidos estão nas bases
militares iraquianas para treinar e apoiar as forças de segurança locais, mas
estima-se que este dado oficial seja subavaliado, isto sem levar em
consideração as forças de segurança privadas dos EUA que se incubem da proteção
dos negócios(refinarias, poços de petróleo, extração mineral, etc..)do
imperialismo na região. Mesmo bem antes do atentado terrorista contra
Soleimani, havia uma enorme pressão popular crescente para que as tropas
imperialistas de ocupação deixassem o Iraque, o governo fantoche vinha tentando
se “equilibrar” entre a grande influência do regime dos aiatolás no país e a
manutenção dos acordos com a Casa Branca. Oficialmente as tropas
norte-americanas se retiraram do país em 2011, mas a realidade sempre foi
outra, sem seu próprio exército aniquilado após a derrubada de Saddam Husseim,
o Iraque se configurou como um entreposto militar e comercial dos EUA na
região, sempre com o beneplácito político dos governos títeres que eram
impostos pela Casa Branca. Com o crescimento do Estado Islâmico nas fronteira
do Iraque e Síria, a OTAN utilizou o pretexto para intensificar sua presença na
região, tendo como objetivo central a deposição do regime nacionalista de Assad
em Damasco, porém as forças imperialistas foram derrotadas e agora se voltam na
tentativa de suprimir a presença militar iraniana no Iraque e Líbano, através
das milícias do Hezbolah. Sabemos muito bem que as “intenções e resoluções” do
governo e parlamento iraquiano não passaram de “letra morta” sem a ação
política e militar da resistência popular contra a ocupação. Na iminência da
deflagração de uma guerra contra o imperialismo ianque, o governo títere do
Iraque deve se “transformar em pó”. Os protagonistas verdadeiros deste conflito
contra o “Tio Sam” serão o Irã, as milícias de resistência do Hezbolah e
fundamentalmente as massas iraquianas, persas , árabes e palestinas. Como
Marxistas Leninistas não tergiversamos nosso campo nesta guerra, estaremos com
o regime dos aiatolás e seus aliados históricos contra o fascínora Trump e seus
comandados do Pentágono.