domingo, 5 de janeiro de 2020

GOVERNO TÍTERE DO IRAQUE PEDE QUE AS TROPAS DOS EUA DEIXEM O PAÍS: APÓS DÉCADAS DE OCUPAÇÃO BURGUESIA SUBMISSA NÃO TEM FORÇA PARA RETIRAR O IMPERIALISMO IANQUE DE SEU PAÍS. CABERÁ AS MASSAS ÁRABES A TAREFA DE EXPULSAR A OTAN DO ORIENTE MÉDIO!



O Primeiro Ministro do Iraque, Adel Abdul Mahdi, defendeu neste domingo(05/01) que tropas americanas de ocupação deixem o país, classificando morte de general de “assassinato político”. Na mesma direção política o governo também convocou, o embaixador dos Estados Unidos no país e pediu à ONU que condene o ataque americano que matou o general iraniano Qassem Soleimani e o líder da resistência iraquiana Abu Mahdi al-Mohandis. O Parlamento do país, seguindo a mesma linha também aprovou  uma resolução que pede ao governo que encerre as atividades de tropas estrangeiras no país. A resolução aprovada pelos parlamentares, ao contrário de leis, não obriga o governo a cumprir o texto, mas foi aprovada a pedido do próprio primeiro-ministro iraquiano. O texto parlamentar pede que sejam cancelados quaisquer pedidos de ajuda do Iraque ao governo dos Estados Unidos. Cabe “lembrar” que as tropas imperialistas estão no país a “convite” do próprio Primeiro Ministro Adel Abdul. Porém agora pressionado pelo ódio da população contra os terroristas ianque que ocupam militarmente o país. o governo títere “se compromete a revogar seu pedido de assistência da coalizão internacional que luta contra o Estado Islâmico devido ao fim das operações militares no Iraque e à conquista da vitória". Atualmente cerca de 5,2 mil soldados dos Estados Unidos estão nas bases militares iraquianas para treinar e apoiar as forças de segurança locais, mas estima-se que este dado oficial seja subavaliado, isto sem levar em consideração as forças de segurança privadas dos EUA que se incubem da proteção dos negócios(refinarias, poços de petróleo, extração mineral, etc..)do imperialismo na região. Mesmo bem antes do atentado terrorista contra Soleimani, havia uma enorme pressão popular crescente para que as tropas imperialistas de ocupação deixassem o Iraque, o governo fantoche vinha tentando se “equilibrar” entre a grande influência do regime dos aiatolás no país e a manutenção dos acordos com a Casa Branca. Oficialmente as tropas norte-americanas se retiraram do país em 2011, mas a realidade sempre foi outra, sem seu próprio exército aniquilado após a derrubada de Saddam Husseim, o Iraque se configurou como um entreposto militar e comercial dos EUA na região, sempre com o beneplácito político dos governos títeres que eram impostos pela Casa Branca. Com o crescimento do Estado Islâmico nas fronteira do Iraque e Síria, a OTAN utilizou o pretexto para intensificar sua presença na região, tendo como objetivo central a deposição do regime nacionalista de Assad em Damasco, porém as forças imperialistas foram derrotadas e agora se voltam na tentativa de suprimir a presença militar iraniana no Iraque e Líbano, através das milícias do Hezbolah. Sabemos muito bem que as “intenções e resoluções” do governo e parlamento iraquiano não passaram de “letra morta” sem a ação política e militar da resistência popular contra a ocupação. Na iminência da deflagração de uma guerra contra o imperialismo ianque, o governo títere do Iraque deve se “transformar em pó”. Os protagonistas verdadeiros deste conflito contra o “Tio Sam” serão o Irã, as milícias de resistência do Hezbolah e fundamentalmente as massas iraquianas, persas , árabes e palestinas. Como Marxistas Leninistas não tergiversamos nosso campo nesta guerra, estaremos com o regime dos aiatolás e seus aliados históricos contra o fascínora Trump e seus comandados do Pentágono.