CEF COMEMORA 159 DE FUNDAÇÃO: SOB UM PROFUNDO ATAQUE
PRIVATISTA DO GOVERNO NEOLIBERAL DA EXTREMA DIREITA
Nesta segunda (13/01) trabalhadores bancários comemoram os 159 anos da fundação Caixa Econômica Federal. Porém a comemoração real é a da luta em defesa do banco 100% estatal e sob o controle dos economiários. O governo neofascista Bolsonaro iniciou o processo de privatização da Caixa Econômica Federal, banco público que no dia 12 de janeiro completou 159 anos, através do fatiamento do banco e a venda de suas subsidiárias. Na quarta-feira(08/01)o “manda chuva” da CEF comunicou, através da Caixa Seguridade Participações, que o conselho diretor aprovou a contratação de um grupo de bancos, chefiado pelo Morgan Stanley, para formatar a venda de ações (IPOs) do setor de seguros da Caixa. A abertura de capital da Caixa Seguridade está sendo programada para ocorrer em abril deste ano. “Em 2020, teremos foco total na abertura de capital da Caixa Seguridade e da Caixa Cartões. O da Caixa Seguridade será um laboratório para os demais”, afirmou cinicamente o atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em recente entrevista ao Broadcast do jornal Estadão. Mesmo tentando justificar que “a Caixa é um banco social e que, portanto, a questão da seguridade é muito importante”, o privatista neoliberal segue preparando a sua venda. O desmonte do setor de seguridade da Caixa afetará a rentabilidade do banco público e reduzirá sua capacidade de financiamento. O mesmo Pedro Guimarães, que agora está vendendo a Caixa, participou do processo de privatização do BB Seguridade, do Banco do Brasil, em 2013, o estafeta dos rentistas também participou do processo de privatização do Banespa. Nas atividades que antecederam a privatização do Banespa ocorreram fraudes grosseiras no balanço do banco público de São Paulo. Em nota no site da FENAE, entidade nacional corporativa dos economiários ligada à CUT, está sendo convocado o Dia de Luta em Defesa da Caixa, para esta segunda-feira, 13 de janeiro, quando se comemora os 159 anos da Caixa, mas infelizmente a burocracia reformista não organiza uma verdadeira ação direta de resistência a entrega da CEF ao capital financeiro. É necessário preparar uma nova direção política combativa para o enfrentamento com o desmonte das empresas estatais promovida pela escória neofascista de Paulo Guedes e Bolsonaro.
MOVIMENTO DE OPOSIÇÃO BANCÁRIA - MOB