sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

PROTONAZISTA CAIU SOB PRESSÃO DA UNIÃO EUROPEIA(UE): ALVIM TEVE O “MÉRITO” DE REVELAR AO MUNDO OS REAIS OBJETIVOS DO NÚCLEO BOLSONARISTA


O “Secretário de Cultura” do governo neofascista foi surpreendido com o anúncio de sua demissão ao cargo, um pouco antes de sua “cabeça rolar” recebeu um telefonema do próprio Bolsonaro afirmando que seguiria firme no cargo e que: “comungavam dos mesmos ideais”. Mas se existe uma característica inerente ao “DNA” político do fascismo é o da sua extrema covardia. O capitão boçal que ocupa o Planalto não resistiu aos telefonemas vindos de várias embaixadas europeias, principalmente ao do representante do governo alemão, dando conta que não aceitariam a permanência do protonazista no staff oficial do regime brasileiro. Era só um “aviso” do imperialismo europeu para que os “devaneios” fascistas do governo Bolsonaro não ganhasse proporções internacionais. Também não faltaram os “recados” da burguesia nacional para que os estafetas de Bolsonaro controlassem sua língua. O chefe do parlamento, Rodrigo Maia, ironizando Alvim disse que “teria que ser internado em um hospício”. Obviamente que todos estes setores da classe dominante se mostraram escandalizados com o exagero da cena do “secretário”, porém por sua própria natureza de classe não convocam a esmagar o “ovo da serpente” que ameaça diretamente a classe operária e seus aliados oprimidos. A demissão de Roberto Alvim, pelo arrego de Bolsonaro diante dos seus patrões imperialistas, não reverte de modo algum a ofensiva reacionária em pleno curso no país, o vídeo do canastrão neonazista teve pelo menos o “mérito” de revelar ao mundo os reais objetivos do núcleo bolsonarista. Para a esquerda reformista que questionava a caracterização elaborada pela LBI, de que o governo Bolsonaro possuía uma natureza política neofascista, deve ficar pelo menos a lição abstraída deste episódio da luta de classes.