COLETIVA DE TRUMP SOBRE A DESTRUIÇÃO DE SUAS BASES MILITARES
NO IRAQUE: PRESIDENTE IANQUE “AMARELOU”... NEGANDO BAIXAS DE SUA TROPA INVASORA
E RECUANDO DE NOVOS ATAQUES TERRORISTAS CONTRA O IRÃ
Em sua primeira entrevista coletiva na Casa Branca, após o
bombardeio iraniano que praticamente destruiu a base militar ianque no Iraque
causando cerca de 80 mortes, o reacionário presidente Donald Trump “amarelou”
diante da humilhação imposta aos EUA pelo regime dos Aiatolás. Trump
cinicamente negou as mortes de sua tropa, além de afirmar que o governo
imperialista não tomaria nenhuma medida em represália ao ataque sofrido em “El
Asad” pelos mísseis balísticos iranianos. Para não passar um recibo completo de
covarde, Trump complementou que poderia aumentar as sanções econômicas sobre o
Irã. Apesar de convocar toda a cúpula da república para a entrevista coletiva,
tentando demonstrar um simbolismo próprio de uma declaração de guerra, Trump em
vez de uma “bomba” soltou um “track”, isso logo após o líder máximo xiita, Aiatolá Khamenei, declarar que a resposta militar do Irã ao assassinato covarde
do general Suleimani apenas estava começando. Um pouco antes do anúncio
“arregão” de Trump, autoridades russas, sob a orientação de Putin, já alertava
o Pentágono sobre o risco da deflagração de uma guerra atômica contra os EUA,
pois o Irã está bastante avançado na fabricação de ogivas nucleares. Em meio
das eleições presidenciais norte-americanas, onde Trump tenta uma difícil
reeleição, os “Falcões” republicanos sabem do alto risco de colherem uma
retumbante derrota no conflito aberto contra o Irã, por esta razão aconselharam
Trump a “afrouxar” diante da determinação dos Aiatolás. Pelo lado iraniano
ainda é cedo para fazer prognósticos acerca da conduta da teocracia xiita,
porém pelo caráter burguês do seu regime é possível que aceitem um acordo,
produto do recuo ianque. Mas a violenta presão das massas persas e árabes para
expulsar o imperialismo de todo o oriente médio é um fator revolucionário
latente em toda a região. A palavra final estará nas mãos do heróico
proletariado iraniano, que já protagonizou vitórias históricas como a derrubada
da sangrenta ditadura do xá Reza Pahlavi ou impor derrotas ao Iraque, quando este
país foi manipulado por Reagan para sufocar a revolução de 1979. Os Marxistas
Leninistas estarão incondicionalmente na trincheira militar das nações
oprimidas contra o inimigo central dos povos, o imperialismo!