quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

NÃO HÁ CRISE SANITÁRIA NA CHINA: CORONAVÍRUS É PRODUTO DE MAIS UM PARASITÁRIO ATAQUE ESPECULATIVO DOS RENTISTAS CONTRA O ANTIGO ESTADO OPERÁRIO

O presidente Xi Jinping com o diretor-geral da 
Organização Mundial da Saúde Tedros Adhanom

O governo chinês atualizou os números da epidemia do novo coronavírus 2019-nCoV, a chamada pneumonia de Wuhan e o número de mortos aumentou para 132, com quase 5,9 mil casos e confirmação de mais 1,4 mil desde o último relatório. São 59 os casos confirmados em outros países. Na última terça-feira (28/01) o presidente Xi Jinping disse ao diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus (que foi a Pequim debater a suposta crise sanitária) que seu país está travando uma grande batalha contra o “demônio” do novo coronavírus. O patógeno 2019-nCoV causa sintomas gripais em pessoas que o contraíram e pode levar à síndrome respiratória grave. A China já ergue em tempo recorde dois hospitais com mais de 2 mil leitos em Wuhan, epicentro do contágio biológico.  Para a OMS, as medidas tomadas pelo governo do Partido Comunista para conter a epidemia vêm sendo “inestimáveis”. A organização colateral da ONU, portanto insuspeita, considerou que ainda é cedo para se falar na decretação de emergência de saúde pública de alcance internacional, como já ocorreu em momentos anteriores com a gripe suína H1N1, zika e ebola. O cientista chinês Zhong Nanshan, descobridor do coronavírus responsável pela epidemia de 2003, disse à agência de notícias Xinhua que a epidemia deve atingir seu pico “em uma semana ou nos próximos dez dias”. Zhong encabeça a equipe de especialistas convocada nacionalmente para conter a epidemia em curso. Além da quarentena em vigor na província de Hubei desde a semana passada que atinge 57 milhões de pessoas ,uma medida considerada até pela OMS como “sem precedentes” e que inclui o fechamento de fábricas e centros comerciais em uma dezena de cidades, o governo determinou o adiamento indefinido no país inteiro da volta às aulas, das creches às universidades, antes prevista para o dia 02 de fevereiro. Até aqui, os casos de contágio do novo coronavírus no exterior são em torno de 1% dos registrados na China, o que revela que o “pânico global” desatado é produto de interesses financeiros do mercado de capitais especulativos, “experiente” em atacar as economias nacionais de países periféricos ou não alinhados diretamente com a Casa Branca. A forte queda nas principais bolsas de valores mundiais e a expressiva alta do Dólar, abalando a “saúde” econômica de países, é a prova inconteste que o coronavírus se configura bem mais como um “parasita” gerado nos “laboratórios” dos rentistas, do que um vírus que ameaça se generalizar sem controle por todas as partes do globo. A crise internacional do coronavírus, não passa na verdade da falência retroviral do capitalismo em putrefação, que precisa recorrer a ameaça da vida de pessoas inocentes para poder realizar seus lucros a qualquer custo...

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