domingo, 9 de julho de 2023

MOSCOU DENUNCIA:“A ENTREGA DE BOMBAS DE RACIMO A KIEV É UMA DEMONSTRAÇÃO DE IMPOTÊNCIA DOS EUA”

A decisão genocida da gerência do presidente Democrata dos EUA, Joe Biden, de fornecer bombas assassinas de fragmentação (racimo) à Ucrânia é "um gesto de desespero e uma demonstração de impotência, bem como uma nova manifestação da agressiva política anti-russa de Washington, que pretende prolongar o conflito até o último ucraniano", declarou neste último sábado (08/07) a Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zajárova.

O covarde demente Biden confirmou nesta última sexta-feira (07/07) que o imperialismo ianque vai fornecer ao governo neofascista de Kiev munições de fragmentação, cujo uso é proibido em grande parte do mundo, no quadro do novo pacote de assistência militar avaliado em 800 milhões de dólares.

Segundo a Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, a decisão de Washington nada mais é do que: "Uma tentativa cínica de prolongar a agonia das atuais autoridades ucranianas sem levar em conta as baixas civis. Em Washington, eles sabem perfeitamente que as 'promessas' dos 'ucranianos' de que usarão essas armas indiscriminadamente 'com cuidado' e 'responsabilidade' são inúteis. A população civil será atacada, como aconteceu todas as vezes que os EUA e a OTAN entregaram armas cada vez mais letais à Ucrânia", alertou Zakharova. 

As munições racimo ou cluster, foram usadas pela primeira vez pela Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial, podem ser utilizadas em foguetes, bombas, mísseis e projéteis de artilharia. Uma vez lançadas, elas se abrem no ar, espalhando muitas minibombas por uma ampla área.

Os críticos argumentam que, quando dispersas, essas submunições podem mutilar e matar civis, agravado pelo risco associado a projéteis não detonados, que representam um perigo por anos. 

Devido à incidência letal dessas armas na população civil, 123 países adotaram em 2008 uma convenção que proíbe o uso de bombas de fragmentação. 111 nações fazem parte do acordo, enquanto apenas 12 são signatárias. A Ucrânia e os EUA não fazem parte desse tratado.