NOVO PACTO FINANCEIRO MUNDIAL: “ECOIMPERIALISMO” PLANEJA
IMPOR SUA “AGENDA VERDE” DE RECOLONIZAÇÃO DAS NAÇÕES OPRIMIDAS COMO PARTE DO “GRANDE RESET” CAPITALISTA
A reunião de cúpula sobre o chamado "Novo Pacto Financeiro Mundial", que acontecerá nos dias 22 e 23 de junho, em Paris, contará com a presença de chefes de Estado e de Governo da América Latina e o Caribe. Segundo os organizadores do fórum, convocado pelo direitista odiado presidente francês, o objetivo é alcançar "consenso para um sistema financeiro que permita enfrentar as desigualdades, acompanhar a luta contra a mudança climática e concretizar as metas do desenvolvimento sustentável". Como se vê trata-se de um embuste completo que conta com o apoio de Lula, Petro e da Burocracia Castrista, que estarão prestigiando pessoalmente o encontro. A “tese” dos rentistas do Fórum de Davos, seguida cegamente pela esquerda reformista, de que as ondas de calor são agora mais frequentes e mais longas do que no passado é absolutamente incerta, seja porque os dados anteriores a 1950 são escassos ou completamente ignorados.
Um dos principais registros de ondas de calor e temperaturas globais vem de um grupo internacional de cientistas climáticos e meteorologistas cujos dados foram atualizados pela última vez em 2020. Os dados vêm do banco de dados diário de temperatura do “Hadley Centre do Office”.
Os dados do “Hadley Center“ parecem apoiar a afirmação de que as ondas de calor aumentaram em escala global desde cerca de 1990. Os dados também indicam que as ondas de calor são muito mais frequentes hoje do que durante a década de 1930, uma conclusão equivocada que contradiz os dados reais sobre a frequência das ondas de calor nos Estados Unidos, que tem dados detalhados sobre fluxos de calor que remontam 1900.
Nos Estados Unidos, as ondas de calor eram muito mais frequentes, mais longas e mais quentes na década de 1930 do que são hoje. A duração anual total das ondas de calor caiu de 11 dias na década de 1930 para cerca de 6,5 dias na década de 2000. A taxa máxima de ondas de calor em 1936 foi três vezes maior do que em 2012 e até nove vezes maior do que em muitos outros anos.
Embora os registros dos Estados Unidos e do resto do mundo mostrem um aumento na duração total anual das ondas de calor desde 1970, o aumento nos Estados Unidos é muito menor do que o nível da década de 1930, que foi de 11 dias, em comparação com o nível atual, que é apenas cerca de 7 dias.
A discrepância entre os dois conjuntos de dados provavelmente reflete a diferença no número de estações de temperatura usadas para calcular a temperatura média máxima. Os dados do “Hadley Center” vêm de 942 estações, em comparação com 11.000 para os dados dos EUA. Para que a compilação geral do “Hadley Center” seja considerada confiável, ela precisaria ser testada em relação ao conjunto de dados muito maior dos EUA.
Uma característica notável dos dados de tendência global desde 1950 é a variação acentuada das ondas de calor de cada país para país, variando de um aumento de mais de 4 dias por década em países como o Brasil, a menos de 0,5 dias por década na maioria dos Estados Unidos e África do Sul, para um decréscimo de 0,5 dias por década no norte da Argentina.
O aquecimento global generalizado contradiz essas grandes variações regionais nas ondas de calor. As disparidades são mais prováveis devido a dados insuficientes. Além disso, a tendência é artificialmente exagerada porque a data de início de 1950 está no meio de um período de resfriamento global de 30 anos, de 1940 a 1970.
As ondas de calor da década de 1930 nos Estados Unidos foram exacerbadas pela seca do Dust Bowl, que exauriu a umidade do solo e reduziu os efeitos moderadores da evaporação. Mas não foi apenas o Dust Bowl que experimentou temperaturas escaldantes na década de 1930.
No verão de 1930, duas ondas de calor recordes consecutivas, cada uma com duração de oito dias, afetaram a capital Washington DC, enquanto em 1936, a província de Ontário (longe das Grandes Planícies, onde se concentrava o Dust Bowl) viu o mercúrio subir para 43 graus Celsius na mais longa e mortal onda de calor canadense já registrada.
Portanto a “tese” do aquecimento global, supostamente provocado pelo desenvolvimento industrial dos países, nada tem de ciência, ou melhor é uma “tese” anticientífica do mercado financeiro, patrocinada pelos rentistas de Davos para implementar sua pauta da Nova Ordem Mundial, de um idílico “capitalismo sustentável”…
Nesse evento em Paris, o Fórum Económico Mundial (WEF) de Davos está promovendo seu “tema” favorito: A Grande Reinicialização, ou o “Great Reset” da economia mundial. Uma das chaves entender tudo isso é aquilo que os rentistas querem dizer com “Carbono Líquido Zero” até 2050. A União Europeia (UE) está liderando a corrida, com um plano ousado para se tornar o primeiro continente "neutro em carbono" do mundo até 2050 e reduzir suas emissões de CO2 em pelo menos 55% até 2030. Não por coincidência suas grandes montadoras estão quase falindo, é o caso da tradicional Peugeot e da gigante Volkswagen.
Em uma mensagem de Agosto de 2020 no seu blog, o autoproclamado “czar” global das vacinas, Bill Gates, escreveu acerca da crise climática que se aproxima: “Por mais terrível que seja esta pandemia, a mudança climática poderia ser muito pior”. Com um monopólio virtual da mídia corporativa, bem como das redes sociais, o pesado lobby contra o suposto aquecimento global foi capaz de levar grande parte do mundo a supor que o melhor para a humanidade é eliminar os hidrocarbonetos, incluindo petróleo, gás natural, carvão e até mesmo a eletricidade nuclear até 2050, o que “esperançosamente” poderia evitar um aumento de 1,5 a 2 graus Celsius na temperatura média mundial. Só existe um problema com isso, trata-se da cobertura de uma operação fraudulenta do grande capital, não a preocupação sincera dos monopólios imperialistas com a vida da população no planeta.
Muitos já se esqueceram da tese científica original apresentada para justificar uma mudança radical nas nossas fontes de energia. Não era a "alteração climática". O clima da Terra está em constante mudança, correlacionado a mudanças na emissão de erupções solares ou ciclos de manchas solares que afetam diretamente o clima da Terra. Por volta da viragem do milênio, quando o ciclo anterior de aquecimento causado pelo sol não era mais “convivente” para causar pânico, o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, e outros imperialistas mudaram a narrativa em uma prestidigitação linguística de "Aquecimento Global" para "Alterações Climáticas do Aquecimento Global”. Agora, a narrativa do medo se tornou tão absurda que todo evento climático estranho é tratado como "crise climática". Cada furacão, tempestade de Inverno ou seca, é reivindicada como prova de que os “Deuses do Clima” estão a punir a nós, seres humanos “pecadores”, por emitirmos CO2...
Toda a razão da transição para fontes de energia alternativas, como solar ou eólica, e para o abandono das fontes de energia carbônicas, é a alegação utilizada por Davos de que o CO2 é um “gás de efeito estufa que de alguma forma sobe para a atmosfera, onde forma uma capa que supostamente aquece a Terra: o Aquecimento Global”. O que quase nunca se diz é que o CO2 não pode ascender na atmosfera a partir do escape de um carro ou de centrais termoeléctricas a carvão ou de outras origens feitas pelo homem. O dióxido de carbono não é carbono ou fuligem. É um gás invisível e inodoro essencial para a fotossíntese das plantas e todas as formas de vida na Terra, incluindo nós. O CO2 tem um peso molecular de pouco mais de 44, enquanto o ar (principalmente oxigénio e nitrogénio) tem um peso molecular de apenas 29. O peso específico do CO2 é cerca de 1,5 vezes maior que a do ar. Isso sugeriria que o CO2 dos gases de escape de veículos ou de centrais eléctricas não ascendem na atmosfera cerca de 12 milhas [19,3 km] ou mais acima da Terra para formar o temido efeito estufa.
Para avaliar a ação criminosa que hoje se desdobra em torno
de Bill Gates, Schwab (CEO de Davos) e defensores de uma suposta economia
mundial "sustentável"(capitalismo verde), devemos remontar a 1968,
quando David Rockefeller (Clube de Bilderberg) e amigos criaram um movimento em
torno da ideia de que o consumo humano e o crescimento populacional eram
principal problema do mundo. Rockefeller, cuja riqueza era baseada no petróleo,
criou o “Clube neo-malthusiano de Roma”. Seu primeiro projeto foi em 1972
quando financiou um estudo inútil no MIT chamado Limites do crescimento (Limits
to Growth).
Um dos principais organizadores da agenda de 'crescimento zero' de Rockefeller no início da década de 1970 foi seu amigo de longa data, um homem do petróleo canadiano chamado Maurice Strong, também membro do “Clube de Roma”. Em 1971, Strong foi nomeado subsecretário das Nações Unidas e secretário-geral da conferência do Dia da Terra de Estocolmo em junho de 1972. Ele também era um curador da Fundação Rockefeller.
Maurice Strong foi um dos primeiros publicistas da teoria cientificamente infundada de que as emissões antropogênicas com veículos de transporte, centrais a carvão e agricultura causavam um aumento dramático e acelerado da temperatura global que ameaça a civilização, o assim chamado “Aquecimento Global”. Foi ele que inventou a expressão oportunista "desenvolvimento sustentável". Como presidente da Conferência do Dia da Terra da ONU em Estocolmo, em 1972, Strong defendeu a redução da população e a diminuição dos padrões de vida em todo o mundo para "salvar o meio ambiente". Alguns anos depois, o mesmo Strong declarou :"A única esperança para o planeta é que as civilizações industrializadas entrem em colapso. Não é nossa responsabilidade fazer com que isso aconteça? "Esta é exatamente a agenda de hoje, conhecida como Grande Reinicialização (Great Reset). Strong prosseguiu com a criação do Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas (IPCC), um órgão político que promove a afirmação não comprovada de que as emissões de CO2 provocadas pelo homem estavam prestes a “por abaixo o nosso mundo numa catástrofe ecológica irreversível”.
Em 2011, atuado sob os conselhos de Joachim Schnellnhuber, do Instituto Potsdam para Investigação de Impacto Climático (PIK), Angela Merkel e o governo alemão impuseram a proibição total da eletricidade nuclear até 2022, como parte de uma estratégia governamental chamada Energiewende ou Viragem Energética. O objetivo era tornar a Alemanha a primeira nação industrial a ser "neutra em carbono". A estratégia foi uma catástrofe econômica, abandonando uma das redes de produção elétrica mais baratas, estáveis e confiáveis do mundo industrial, a Alemanha hoje tornou-se um “provedor” da energia mais cara do mundo. De acordo com a associação alemã da indústria de energia BDEW, o mais tardar até 2023, quando a última central nuclear for fechada, a Alemanha enfrentará uma grave deficiência energética. Ao mesmo tempo, o carvão mineral, a maior fonte de energia elétrica, está sendo eliminada para alcançar as tais emissões líquidas zero de carbono. Indústrias tradicionais com uso intensivo de energia, como aço, alumínio, produção de vidro, produtos químicos básicos, fabricação de papel e cimento, estão enfrentando custos crescentes, deslocalizações e perda de milhões de empregos qualificados. A ineficiente energia eólica e solar, hoje custa cerca de 7 a 9 vezes mais do que o gás natural.
A Alemanha já tem cerca de 30 mil turbinas eólicas, mais do que qualquer outro país da UE. As gigantescas turbinas eólicas têm sérios problemas de ruído ou riscos para saúde para os residentes nas proximidades das enormes estruturas devido à emissão de sons de baixa frequência (infrasound), além de danos causados ao clima e a pássaros. Em 2025, cerca de 25% dos moinhos de vento alemães existentes precisarão ser substituídos e a eliminação de resíduos é um problema colossal. As empresas estão sendo processadas judicialmente porque os cidadãos percebem o desastre que são. Para atingir as metas até 2030, o Deutsche Bank admitiu recentemente que o Estado precisará criar uma "eco-ditadura”. Ao mesmo tempo, o esforço alemão para acabar com o transporte a gasolina ou diesel até 2035 em favor dos veículos elétricos está em curso para destruir a maior e mais lucrativa indústria da Alemanha, o setor automobilismo, eliminando milhões de empregos.
Segundo os rentistas que defendem a agenda Carbono Zero, isto é exatamente o que desejam: a desindustrialização das economias mais avançadas, uma estratégia calculada desde algum tempo, como disse Maurice Strong, para provocar o “colapso das civilizações industrializadas”. Como afirmou George Soros em Davos: "Esta é a primeira vez na história humana em que nos propomos à tarefa de mudar intencionalmente o modelo de desenvolvimento econômico que tem reinado desde a Revolução Industrial".
Somente a esquerda reformista, impregnada até a alma com a apologia do “capitalismo verde”, finge ignorar até agora o Grande Reset.