quinta-feira, 29 de junho de 2023

TSE VAI “DECRETAR” INELEGIBILIDADE DE BOLSONARO: É A MÃO DA EXTREMA DIREITA GLOBAL CASTIGANDO A DIREITA TUPINIQUIM

O placar no TSE do julgamento da ação que pede a inelegibilidade de Bolsonaro está até o momento de 3 a 1 pela condenação. Acompanharam o voto do relator, Ministro Benedito Gonçalves, que orientou a dura punição ao ex-presidente neofascista, os Ministros Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares. Votou contra a inelegibilidade o Ministro Raul Araújo. A sessão foi suspensa hoje (28/06) e recomeça amanhã, sexta-feira. Com relação às acusações contra o vice da chapa de Bolsonaro, o general “linha dura” Walter Braga Netto, todos os quatro Ministros votaram pela rejeição da denúncia, dessa forma, já há maioria para absolvê-lo. Bolsonaro está sendo julgado pela realização da reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, na qual afirmou com farta documentação política e provas técnicas que o sistema eleitoral brasileiro é uma completa fraude. A denúncia feita por Bolsonaro evidentemente desagradou o Departamento de Estado dos EUA, que através do seu Deep State manipula e frauda as eleições em quase todos os países submetidos a Governança Global do Capital Financeiro. Desta forma a Casa Branca determinou através de seus títeres do TSE tupiniquim um castigo exemplar ao direitista que se viu obrigado a “botar a boca no trombone. Bolsonaro naquele altura ainda tinha “inocentes ilusões” que sua denúncia pública pudesse bloquear a fraude eleitoral que deu a vitória ao velho pelego petista. Vã ilusão de Bolsonaro, o imperialismo ianque não só já tinha deliberado pelo triunfo de Lula, como ainda resolveu punir implacavelmente o direitista “linguarudo” com a inelegibilidade…

O Togado Benedito Gonçalves destacou em seu voto que Bolsonaro propagou “mentiras atrozes” sobre o TSE quando contestou o fraudulento sistema eleitoral manipulado pelas “urnas roubotrônicas”, caracterizando um comportamento que ele classificou como um “flerte perigoso com o golpismo”, ou seja, uma narrativa que foi elaborada diretamente para se encaixar nos interesses geopolíticos da Casa Branca após a visita do diretor da CIA, William Burns, que mandou Bolsonaro “ficar calado” e não contestar o resultado eleitoral. 

Trata-se de uma decisão completamente arbitrária que deve ser energicamente denunciada pelos revolucionários em que a ditadura do judiciário patrocinada pela Governança Global do Capital Financeiro decide quem pode ou não ser o candidato a gerente dos negócios da burguesia no Brasil. Hoje se volta contra Bolsonaro mas estrategicamente dá um salto no fechamento do regime no Brasil voltado a esmagar os trabalhadores e sua vanguarda classista.

Com essa deliberação draconiana se concretiza a eliminação pela cúpula golpista do TSE de qualquer resquício de poder de escolha do voto popular mesmo que formalmente dentro do circo burguês, um verdadeiro golpe antidemocrático contra o mais elementar vestígio de soberania das urnas, um ataque que é aplaudido entusiasticamente pela “exquerda” (um arco que vai do PT ao PSTU, passando pelo PCdoB, PSOL e PCB). 

Não custa nada lembrar que foi esse mesmo judiciário golpista que tornou Lula inelegível em 2018 quando interessava manter o petista atrás das grades via a famigerada Operação Lava Jato (também patrocinada pala CIA) para domesticá-lo ainda mais, inflando a época a candidatura do bufão neofascista Bolsonaro, hoje completamente rifado pela elite dominante global. 

Essa “dança das cadeiras” dentro do regime político burguês demonstra o quanto são descartáveis os gerentes de turno da burguesia e como a Nova Ordem do Capital Financeira deseja eliminar qualquer vestígio de soberania popular do processo eleitoral no Brasil e no mundo, basta observar o que vem ocorrendo no EUA com a perseguição a Trump. 

Em resumo, estamos presenciando a mão da extrema direita global castigando a direita tupiniquim, usando para isso seus títeres neofacistas togados do TSE travestidos cinicamente de defensores da "democracia".