quarta-feira, 28 de junho de 2023

HAMAS: “REGIME FASCISTA DE ISRAEL PRATICA GENOCÍDIO E LIMPEZA ÉTNICA” 

O Hamas denuncia  que o chamado do Primeiro-Ministro israelense para eliminar as aspirações palestinas por um Estado independente confirma a identidade “fascista” de Israel. Durante uma reunião a portas fechadas do comitê militar e de relações exteriores do parlamento sionista, o Prrimeiro-Ministro do regime sionista rejeitou a possibilidade de criar um Estado palestino, ignorando os “apelos internacionais” para que Israel devolva os territórios ocupados aos palestinos. "Devemos eliminar suas aspirações de criar um Estado", declarou Netanyahu em resposta a uma pergunta de um legislador israelense.

O Hamas exortou o fortalecimento da resistência  nacional contra a ocupação sionista, exigindo que os países árabes boicotem o regime israelense e acabem com todas as formas de “normalização“ com o enclave terrorista. A conivência dos governos reacionários árabes com a ocupação sionista da Palestina tem encorajado o regime nazisionista a cometer mais atrocidades, derramamento de sangue, grilagem de terras e profanação de lugares sagrados. 

“Pedimos à comunidade internacional, à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização de Cooperação Islâmica (OIC) para condenar tais posições, pois elas não apenas violam os direitos humanos mais básicos e todas as resoluções relevantes, mas também representam uma ameaça à paz e segurança na região", sublinha a nota do Hamas.

Por seu turno, o Porta-voz da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Nabil Abu Rudeina, condenou neste mesmo dia as declarações do carniceiro Netanyahu e alertou que a criação de um Estado Palestino com capital em Al-Quds (Jerusalém) é a única solução para seu povo.

“Somos reconhecidos por mais de 140 países, só exigimos o fim da ocupação para alcançar a independência”, afirmou o Porta-voz da presidência Palestina.

Ao mesmo tempo, Rudeina denunciou a contínua agressão israelense, que inclui assassinatos, colonização, roubo de terras e outras ações "em violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU".