MÁFIAS SINDICAIS NORTE-AMERICANAS: TOTAL APOIO AO GENOCIDA BIDEN E AOS NEOFASCISTAS UCRANIANOS
O Democrata genocida que ocupa a gerência da Casa Branca, Joe Biden, lançou oficialmente sua campanha à reeleição em um evento com a burocracia sindical norte-americana, no início desta semana no estado da Pensilvânia. Na ocasião, a máfia sindical ianque ouviu passivamente do demente demagogo que o país “foi construído pelos trabalhadores e não pelo capital financeiro”, apesar de Biden ser o mais aplicado gerente do rentismo internacional. Na mesma senda de corrupção e cooptação pelo imperialismo, o sindicato AFL-CIO recentemente convocou uma arrecadação de fundos organizada pela Confederação Sindical Internacional para apoiar os sindicatos ucranianos.
Um dos destinatários do dinheiro é a Confederação dos
Sindicatos Livres da Ucrânia (KVPU), parceira do Centro de Solidariedade
AFL-CIO. Este Centro é uma nova versão
da organização sindical imperialista American Institute for Free Labour
Development (AIFLD), financiada quase inteiramente pela organização de fachada
da CIA, o National Endowment for Democracy (NED), bem como pelo Departamento de
Estado ianque e USAID.
O atual presidente do KVPU é Mykhailo Volynets, e seu vice é
Ihor Kniazhansky, conhecido como “Dushman”, membro do batalhão ucraniano
neonazista Azov. Em 2004, Volynets recebeu o Prêmio de Direitos Humanos George
Meany-Lane Kirkland da AFL-CIO por seu trabalho na “Revolução Laranja” apoiada
pelo governo dos Estados Unidos.
O prêmio leva o nome dos ex-presidentes da AFL-CIO, George
Meany e Lane Kirkland, que eram anticomunistas raivosos durante a Guerra Fria.
Meany mentiu para o Congresso sobre o relacionamento da AFL-CIO com a CIA,
enquanto Kirkland serviu na Comissão do Presidente sobre as Atividades da CIA
nos Estados Unidos, também conhecida como Comissão Rockefeller.
Adrian Karatnycky, o braço direito de Kirkland, era uma
força motriz por trás do sindicato polonês Solidariedade, patrocinado em seus
últimos anos pela CIA, bem como de outras operações da AFL-CIO no exterior.
Mais tarde, ele se tornou presidente da Freedom House, que também estava envolvida
no apoio à "Revolução Laranja" que levou à derrubada do líder
ucraniano Viktor Yanukovych.
Volynets também é presidente do Sindicato Independente de
Mineiros, afiliado à KVPU, e deputado do partido Batkivshchyna (União da
“Pátria” Ucraniana). O Sindicato dos Mineiros e o Batalhão Azov uniram forças
durante uma manifestação em 2016 em frente ao Conselho de Ministros. Durante a
manifestação, o KVPU delegou dois de seus membros para negociar com o ministro
da Energia: eram Volynets e Kniazhansky.
Volynets escolheu Kniazhansky porque seu estilo nazista
durão ajudou o sindicato a obter concessões do ministro durante as
negociações. Kniazhansky é atualmente
chefe do ramo Vinnytsia do Corpo Nacional, um partido político fascista.
Durante o golpe de 2014 na Ucrânia, o presidente da
Federação Americana de Professores (AFT), Randi Weingarten, cujos avós deixaram
a Ucrânia por causa da revolução bolchevique, viajou para lá para se encontrar
com sindicalistas ucranianos. Weingarten afirmou que os relatos de fascistas
nas manifestações eram "propaganda russa".
Weingarten é membro do conselho do Instituto Nacional
Democrático (NDI) financiado pelo NED e membro do Comitê Nacional Democrata
(DNC). Em 2009 foi palestrante em uma conferência sindical anticubana. O evento
foi patrocinado por várias organizações, incluindo NED, Freedom House e Albert
Shanker Institute.
Ex-presidente da AFT, Shanker foi um dos principais
dirigentes sindicais envolvidos no apoio ao Solidariedade na Polônia, junto com
seu colega da CIA, Bayard Rustin. Em 2019, alguns membros do Congresso dos
Estados Unidos propuseram declarar o Batalhão Azov uma organização terrorista.
Em resposta, Volynets e outros deputados assinaram uma carta defendendo e
elogiando o Batalhão Azov. A carta enfatizava a ideia de que a Ucrânia deveria
aderir à OTAN em um futuro próximo….A máfia sindical norte-americana é hoje um
fiel braço da linha política imperialista do Partido Democrata, que para fazer
sua tradicional demagogia populista se apresenta como “esquerda e defensora dos
trabalhadores”.