sexta-feira, 17 de abril de 2020

APRESENTANDO PARA VOCÊS O NOVO BANCO CENTRAL DO PLANETA: A BLACKROCK!


Em 24 de março, o Federal Reserve, o FED norte-americano, colocou o mega fundo de abutres BlackRock na vanguarda do enorme programa de compra de dívidas de empresas privadas. O Blackrock foi simplesmente convertido no caixa executivo privado do Tesouro ianque. O fundo de sequestro também é um "consultor" do Banco Central do Canadá e gerencia o novo Fundo Mútuo do Federal Reserve, que representa 4,5 trilhões de dólares, aos quais devem ser adicionados outros 7 trilhões que já estavam em sua posse, além de mais 20 trilhões de clientes por meio de seu software de monitoramento de risco financeiro chamado de “Aladdin”. Esta instituição financeira paraestatal, tem participação em todos, repetindo todos!, os grandes monopólios do planeta, incluindo investimentos pesados nos projetos mais avançados de inteligência eletrônica, e biogenética (Bigfarma). A catarata de dinheiro virtual que desaba para resgatar, ou melhor semi-estatizar, trustes do capital financeiro em dificuldades já se iniciava bem antes da pandemia do Coronavírus, embora neste momento ganha uma “potência moral” para esta “missão sagrada” sem precedentes em toda a história do capitalismo.

Com setenta escritórios em trinta países e seu grande banco de dados, a Blackrock gerencia grande parte das finanças do mundo. A nitidez da operação fraudulenta deve estar muito clara quando o New York Times é forçado a esclarecer que o BlackRock: "não criará moeda fora do Federal Reserve", e que "ganhará uma compensação relativamente modesta" para ajudar o Federal Reserve "a executar um programa de comprar títulos para estabilizar os mercados”. O velho Marx já explanou este fenômeno há muito tempo atrás: "As sociedades anônimas separam os proprietários dos administradores; o último toma as decisões, que são de responsabilidade do primeiro, e você já sabe o que acontece quando alguém vai ao cassino apostar dinheiro que não é o dele ...”. Para aqueles que não acreditam em milagres, aqui está um:o da multiplicação de pães e peixes, em forma de circulação de dinheiro virtual. A BlackRock possui um poder financeiro sem precedentes na história e está envolvida em todos os principais monopólios do planeta, incluindo a mídia e circulação de dados. Coincidindo com o ataque às Torres Gêmeas, Wall Street teve que ser resgatada do abismo em 2001. Vale a pena lembrar da crise das empresas de tecnologia “.com”, na época custou mais de 100 bilhões de dólares, embora poucos tenham prestado atenção, porque estavam muito focados na “guerra contra o terror”.

Então aconteceu o mesmo em 2008, que foi um “resgate do resgate”, naquele ano, Laurence Fink (CEO, o manda chuva da BlackRock), desempenhou um papel importante na assessoria a governos e empresas no gerenciamento de ativos tóxicos de bancos falidos, o que foi muito curioso, porque ele defendia hipotecas tóxicas: "Suje a casa primeiro e depois aspire”. Fink ganhou dinheiro duas vezes, primeiro com uma crise e outra. Durante anos, rentistas pediram que o BlackRock fosse reconhecido como um Instituto Financeiro de Importância Sistêmica. Em 2013, o The Economist temia que, devido ao número de empresas que usavam o programa “divino” de monitoramento de risco financeiro “Aladdin da BlackRock”, havia o perigo de que "todos pulassem da mesma maneira" e, assim, "piorassem as coisas". Nesse mesmo ano, o Escritório de Investigação Financeira do Departamento do Tesouro dos EUA divulgou um relatório dizendo que empresas de gestão de ativos como a BlackRock e os fundos que administram "podem adotar comportamento gregário" que amplificariam uma crise financeira mundial. Este resgate trilionário empreendido, usando a pandemia como cortina de fumaça, nebuliza ainda mais a fronteira entre o Federal Reserve (privado de fato) e o Tesouro dos Estados Unidos (público), deixando um fundo de abutre no meio, mesmo que não esteja sujeito aos controles regulatórios que estão sujeitas a sofrer outras instituições financeiras de tamanho menor. Fink e o novo “caixa planetário, a BlackRock, está de alguma maneira por trás desta pandemia sanitária e econômica, é sua grande oportunidade de tornar o Banco Central do planeta Terra...