NO CORAÇÃO DO ENCLAVE SIONISTA: AS MASSAS DÃO O EXEMPLO DE
CORAGEM E LUTA!
No último dia 19 de abril, cerca de 2.000 pessoas se
manifestaram na Praça Rabin, no centro da capital Tel Aviv, contra o
Primeiro-Ministro, o genocida Benjamin Netanyahu, o cão de guarda sionista do
imperialismo ianque no Oriente Médio. As razões políticas para o protesto estão
relacionadas às fartas denúncias de corrupção generalizada naquele gerdame e às
medidas antidemocráticas que Netanyahu
impôs para permanecer no controle do governo entre outras questões, como
o desemprego. A manifestação em Israel realizada de maneira muito bem
organizada, mantendo a distância entre os manifestantes e com máscaras de
proteção, mostra que em meio à pandemia é possível protestar e lutar, sim é
possível demonstrar que com a adoção de medidas sanitárias necessárias, as massas
não podem simplesmente se acovardar sob a histeria do medo e da política de
colaboração de classes da esquerda reformista, o cadáver insepulto da pandemia
capitalista do coronavírus. Também na Colômbia e em outras partes do mundo,
ativistas se mobilizaram para não morrer de fome, exigindo dos governos
condições mínimas de sobrevivência. As manifestações que ocorreram não são
irresponsáveis ou promovidas
"aventureiros de esquerda", seguem uma tendência geral que um
setor das massas estão protagonizando por si mesmas independentemente das
velhas direções imobilistas, cujo papel tem sido o da contenção e defesa da
unidade com a burguesia liberal. É absolutamente criminoso cruzar os braços e não apoiar as latente irrupção
das massas, neste cenário de profunda crise capitalista. A tarefa dos Marxistas
Leninistas neste grave momento de confusão, medo e inércia é o de elevar a
consciência revolucionária do proletariado e contribuir para tornar sua luta
mais organizada na perspectiva do socialismo. Em tempos de pandemia, a maneira
de protestar pode se adequar às exigências de proteção sanitária, mas não
deve de ser descartada no mundo, tendo
como pretexto as possibilidades de contaminação. As redes sociais assumiram grande
importância, mas devem ser subordinadas as ações diretas da classe
trabalhadora, seja nas ruas e locais de trabalho, como panelaços, atos em praças públicas e até bloqueios de
estradas. As próprias massas deram um bom exemplo de luta e coragem em Israel,
é dever dos Revolucionários generalizar esse tipo de ação direta em todo
planeta!