DADO O “PONTA PÉ INICIAL” DA CAMPANHA DE MORO RUMO AO PLANALTO: INQUÉRITO NO STF CONTRA BOLSONARO E APOIO DA REDE GLOBO... FOI MONTADO O
PALANQUE DO CHEFE DA POLICIALESCA “REPÚBLICA DE CURITIBA”
Como foi amplamente divulgado pela mídia, com espaço nobre
no Jornal da Globo de ontem a noite, o “ministro togado” Celso de Mello, do
Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira (27) abertura de
inquérito para investigar denúncias do ex-ministro da Justiça, o rato Sergio Moro, de
que o presidente neofascista Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia
Federal. Está montado o palanque eleitoral do chefe da reacionária “República
de Curitiba”. Lula, em reunião vitual do diretório nacional do PT, logo percebeu a estratégia eleiroral da burguesia e orientou o seu partido a bater forte no
ex-juiz, tanto que afirmou de olho em 2022: “Não pode haver inversão da história. O Bolsonaro é filho do
Moro, e não o Moro cria do Bolsonaro. Nessa disputa toda, os dois são bandidos,
mas é o Bolsonaro que é a cria e não o contrário. E os dois são filhos das
mentiras inventadas pela Globo”. Os dados levantados na investigação podem levar à abertura
de um processo de impechament, onde Moro assumiria o papel protagonista da campanha contra seu ex-aliado, em uma
frente política integrada por direitistas como Dória, Witzel e todo um setor da elite burguesa que se afastou de Bolsonaro no último período.
O depoimento de Moro deve ser tomado pela PF em até 60 dias e será a peça de
propaganda midiática do início de sua campanha presidencial rumo ao Palácio do Planalto. Uma das medidas que serão
tomadas no curso do inquérito é a quebra de sigilos telefônicos, por exemplo,
para verificar a autenticidade da troca de mensagens entre Moro e Bolsonaro. O
material foi indicado por Moro como prova da suposta interferência de Bolsonaro
e divulgado amplamente pelo Jornal Nacional, G1 e Jornal O Globo. O pedido ao STF para a abertura do inquérito foi
feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, chamado às pressas no
Palácio do Planalto depois do ato. Ao anunciar a decisão de sair do governo,
Moro disse que Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal,
afirmou que o presidente decidiu trocar a direção-geral da PF porque gostaria
de ter acesso a informações de inquéritos sobre a família dele. O ministro do
STF, Celso de Mello, argumentou que os
fatos narrados por Moro “parecem” ter relação com o exercício do mandato do
presidente Bolsonaro, hipótese em que a Constituição permite a abertura de um
inquérito: “Os crimes supostamente praticados pelo senhor presidente da
República, conforme noticiado pelo então Ministro da Justiça e Segurança
Pública, parecem guardar (...) íntima conexão com o exercício do mandato
presidencial, além de manterem – em função do período em que teriam sido
alegadamente praticados – relação de contemporaneidade com o desempenho atual
das funções político-jurídicas inerentes à chefia do Poder Executivo",
escreveu o decano da máfia judicial do Supremo. Dentro da Polícia Federal,
caberá ao diretor de combate ao crime organizado nomear o delegado responsável
por conduzir o inquérito. O atual diretor da área, Igor Romário de Paula, ligado a Moro, afirmou que vai submeter sua escolha ao aval do novo diretor-geral da PF, Alexandre
Ramagem. Aí reside uma forte disputa política em que a Famíglia Marinho vai
atuar firmemente em favor de Moro e contra Bolsonaro. De acordo com o pedido de
Augusto Aras, a conduta de Bolsonaro, pode ser enquadrada nos delitos de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa,
prevaricação, e obstrução de Justiça, crimes de responsabilidade que podem
levar ao impeachment. Como afirmamos anteriormente, está inaugurado o
calendário do impeachment de Bolsonaro, que ainda terá nos próximos capítulos
da renúncia de Paulo Guedes e a desavença final com Mourão.
A esquerda reformista que relutava em defender o Fora Bolsonaro, com a intensidade da crise resolveu abraçar o pedido de uma CPI e posterior impeachment regimental no Congresso. É a mesma política desenhada pelo Pentágono no Brasil e seus acólitos nacionais, como a Globo. Todavia as eleições presidenciais norte-americanas estão previstas somente para novembro, e no meio deste curso tem um “planeta quarentena” no meio, antes disto Bolsonaro não tira sua bunda do Planalto, e a renúncia é praticamente descartada neste momento. Com o movimento de massas paralisado e amedrontado pela histeria do Coronavírus, não haverá mobilização alguma pela derrubada de Bolsonaro, mais além dos panelaços, a esquerda seguirá na linha do “sangramento” até 2022, acrescida agora da demagogia do impeachment e de uma ridícula CPI no Congresso para apurar se Bolsonaro é realmente culpado ou não do atual desastre nacional. Com um pouco mais de “sorte “, a esquerda reformista acabará mesmo conseguindo encurtar os prazos e assim empossar Mourão ainda em 2021... Os Marxistas Revolucionários se opõem a essa orientação capitaneada pelo PT e Lula, defendemos a derrubada do governo Bolsonaro-Morão e do conjunto do regime político burguês pela via da luta direta das massas, o que passa por combater as ilusões no circo eleitoral da democracia do ricos, no parlamento e no STF, um covil de bandidos togados! A tarefa de liquidar com Bolsonaro, Moro e toda a quadrilha palaciana de ontem e de hoje é dos trabalhadores usando seu métodos de ação guiados por um programa de ruptura com a ordem capitalista!
A esquerda reformista que relutava em defender o Fora Bolsonaro, com a intensidade da crise resolveu abraçar o pedido de uma CPI e posterior impeachment regimental no Congresso. É a mesma política desenhada pelo Pentágono no Brasil e seus acólitos nacionais, como a Globo. Todavia as eleições presidenciais norte-americanas estão previstas somente para novembro, e no meio deste curso tem um “planeta quarentena” no meio, antes disto Bolsonaro não tira sua bunda do Planalto, e a renúncia é praticamente descartada neste momento. Com o movimento de massas paralisado e amedrontado pela histeria do Coronavírus, não haverá mobilização alguma pela derrubada de Bolsonaro, mais além dos panelaços, a esquerda seguirá na linha do “sangramento” até 2022, acrescida agora da demagogia do impeachment e de uma ridícula CPI no Congresso para apurar se Bolsonaro é realmente culpado ou não do atual desastre nacional. Com um pouco mais de “sorte “, a esquerda reformista acabará mesmo conseguindo encurtar os prazos e assim empossar Mourão ainda em 2021... Os Marxistas Revolucionários se opõem a essa orientação capitaneada pelo PT e Lula, defendemos a derrubada do governo Bolsonaro-Morão e do conjunto do regime político burguês pela via da luta direta das massas, o que passa por combater as ilusões no circo eleitoral da democracia do ricos, no parlamento e no STF, um covil de bandidos togados! A tarefa de liquidar com Bolsonaro, Moro e toda a quadrilha palaciana de ontem e de hoje é dos trabalhadores usando seu métodos de ação guiados por um programa de ruptura com a ordem capitalista!