PETROMONARQUIA DA ARÁBIA SAUDITA ATACA CENTROS DE QUARENTENA
DO COVID-19 NO IÊMEN: APÓS CINCO ANOS DE GUERRA, REAFIRMAMOS NOSSO APOIO A
RESISTÊNCIA HOUTHIS NA LUTA POR DERROTAR RIAD E O IMPERIALISMO IANQUE!
A Petromonarquia reacionária que comanda a Arábia Saudita e
seus aliados, apoiados pelo imperialismo ianque, atacaram centros de quarentena
no Iêmen, minando os esforços para evitar o combate ao surto de
coronavírus. Não por acaso, a Casa
Branca cortou a ajuda financeira ao Iêmen apesar do surto de COVID-19. O Comitê
Superior de Combate às Epidemias do Iêmen informou na quarta-feira (08.04) que
a Arábia Saudita realizou um ataque perto do centro de quarentena da escola
Al-Mahjabah em Afar, localizada na província de Al-Bayda, e outra perto da quarentena
do estacionamento de motoristas locomotivos próximo de Afar. Por meio de
comunicado, o comitê condenou a agressão saudita, ressaltando que esses ataques
ocorrem como parte das tentativas da monarquia árabe e de seus aliados de
espalhar o novo coronavírus, conhecido como COVID-19, no Iêmen, que até agora
não teve mortos no país por causa da Pandemia. A nota diz que os aviões de
guerra sauditas haviam lançado ataques perto da zona de quarentena em Al-Salif,
na província de Al-Hudayda. Ele também acrescenta que a recente multiplicação
de vôos por Riad e a deportação de iemenitas da Arábia Saudita fazem parte dos
planos do reino árabe de introduzir o vírus no Iêmen. Por outro lado, o
ministro da Saúde do Iêmen, Taha al-Mutawakel, denunciou no final de fevereiro
passado que os Emirados Árabes Unidos (EAU), um aliado dos Al Saud em sua
agressão ao Iêmen, pretendem enviar pacientes infectados com o coronavírus em
seu país. Em meio à pandemia do COVID-19, Riad continua boicotes, conflitos e
assassinatos de iemenitas após cinco anos (2015) de guerra contra o Iêmen, que até agora
deixou mais de 100 000 mortos. O líder do movimento popular Ansarollah do
Iêmen, Abdulmalik al-Houthi, culpa os Estados Unidos pelo surto do vírus
COVID-19 em todo o mundo. “Alguns países manipulam e fabricam vírus para usar
contra seus inimigos. EUA e outros países têm grandes laboratórios, onde podem
fabricar vírus letais”, alertou o líder de Ansarolá e ainda declarou: “Os
americanos, os israelenses e seus parceiros não têm medo de usar vírus mortais,
como o COVID-19, nem armas destrutivas e proibidas contra seres humanos”. Ele
também classificou o anúncio de uma trégua feito pela Arábia Saudita para esta
quinta-feira, 9, como uma estratégia para se fortalecer por causa de seus
contínuos fracassos contra as forças iemenitas. “Esta é uma manobra simples,
que visa reorganizar suas fileiras após as últimas derrotas no Iêmen”. Por sua
vez, o Presidente do Conselho Político Supremo do Iêmen, Mahdi al-Mashat, já
havia argumentado que Riad e seus aliados serão totalmente responsáveis pelas
repercussões resultantes da continuação do bloqueio e por qualquer possível
vazamento de COVID-19 em seu país, para através dos portos terrestres, aéreos e
marítimos que ocuparam. O conflito no Iêmen também explica por que o surto de
cólera ocorreu no país mais pobre do mundo árabe. As autoridades iemenitas
atribuem a propagação desta doença ao bombardeio biológico lançado pelo regime
de Al Saud e seus aliados. Os atentados destruíram o sistema de água e saneamento,
agravaram a situação econômica do país e tornaram inúteis os centros de saúde.
Além disso, o lixo se acumula nas ruas. Sem um sistema adequado de água e
saneamento, a cólera se espalha rapidamente. Sem centros de saúde ou recursos
financeiros, nada pode ser feito diante de uma emergência de saúde das
características desta doença, além da escassez de médicos e medicamentos, o que
apenas complica ainda mais a situação. 5 anos após o início da guerra em 2005, os
Marxistas Revolucionários reafirmam que se postam na frente única de ação com
as forças nativas que se colocam contra a investida dos EUA, Israel e da Arábia
Saudita, principalmente por que esta ofensiva está direcionada estrategicamente
contra o Irã, que apoia os Houthis.
Leia Também: ARÁBIA SAUDITA BOMBARDEIA O IÊMEN PARA MANTER O PAÍS COMO ALIADO SERVIL DOS EUA! FRENTE ÚNICA COM A MILÍCIA HOUTHIS E O IRÃ PARA DERROTAR O ATAQUE A SERVIÇO DO IMPERIALISMO IANQUE!
A milícia xiita Houthis foi alvo dos bombardeios e deve ser defendida. Ainda que não tenhamos a menor identidade programática com esse grupo, muito pelo contrário, denunciamos seu programa reacionário, teocrático e burguês, nos postamos em seu campo militar na medida em que se enfrentam com a agressão imperialista e no calor do combate buscamos forjar uma alternativa proletária e comunista no Iêmen. No caso específico do Iêmen, os comunistas revolucionários devem postar no campo militar da milícia Houthis que se opõem à investida neocolonialista e buscam paralelamente forjar a construção de um partido revolucionário internacionalista, porque uma vitória do imperialismo no Iêmen fortalece seu domínio sobre a região, favorecendo seus planos de atacar a Síria e o Irã. O eixo central da atuação dos marxistas leninistas na região continua a ser a frente única de ação com todas as forças que combatam concretamente pela derrota militar da OTAN e o enclave de Israel, no campo de luta da Palestina, Líbano, Síria e Irã.
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A milícia xiita Houthis foi alvo dos bombardeios e deve ser defendida. Ainda que não tenhamos a menor identidade programática com esse grupo, muito pelo contrário, denunciamos seu programa reacionário, teocrático e burguês, nos postamos em seu campo militar na medida em que se enfrentam com a agressão imperialista e no calor do combate buscamos forjar uma alternativa proletária e comunista no Iêmen. No caso específico do Iêmen, os comunistas revolucionários devem postar no campo militar da milícia Houthis que se opõem à investida neocolonialista e buscam paralelamente forjar a construção de um partido revolucionário internacionalista, porque uma vitória do imperialismo no Iêmen fortalece seu domínio sobre a região, favorecendo seus planos de atacar a Síria e o Irã. O eixo central da atuação dos marxistas leninistas na região continua a ser a frente única de ação com todas as forças que combatam concretamente pela derrota militar da OTAN e o enclave de Israel, no campo de luta da Palestina, Líbano, Síria e Irã.