O governo neofascista de Bolsonaro e seu energúmeno
chanceler Ernesto Araújo acabam de se alinhar mais uma vez ao imperialismo
ianque para atacar a Venezuela e promover uma agressão ao país em meio a
Pandemia de Coronavírus. O FMI já tinha negado “ajuda” ao governo Maduro
alegando que ele não era “presidente legítimo”. Os diferentes empréstimos que o
FMI pode conceder devem ser aprovados pelo conselho de administração da
instituição, onde, na prática, nenhuma decisão pode ser tomada contra a vontade
do governo dos Estados Unidos. Atualmente, o presidente Trump aplica uma
política de “pressão máxima” para arrasar as finanças do Estado venezuelano, e
até o momento a Casa Branca não demonstrou nenhum interesse em colaborar com o
regime bolivariano diante da grave crise sanitária que o país atravessa. Registre-se
que para os Marxistas Revolucionários, o pedido de suporte financeiro para o
FMI, mais além de uma “ajuda humanitária”, representa claramente mais um passo
de capitulação ao imperialismo ianque. Tanto que ao contrário de colaborar, Trump
vem ameaçando a Venezuela no que foi apoiado pelo canalha brasileiro instalado
no Palácio do Planalto e no Itamaraty. A nota 53 publicada pela chancelaria
brasileira afirma “O governo brasileiro, após tomar conhecimento da proposta de
uma Moldura Institucional para a Transição Democrática na Venezuela,
apresentada em 31/3, pelo governo dos Estados Unidos da América, expressa sua
coincidência com os objetivos da proposta e a apoia como instrumento capaz de
contribuir para o restabelecimento da democracia na Venezuela”.
O que a Casa Branca chama de “Moldura institucional para a transição democrática na Venezuela” é mais uma tentativa de golpe para os serviçais do grande capital. Tanto que a nota declara “De maneira convergente com a proposta, o governo brasileiro considera que somente a realização de eleições presidenciais livres, justas e transparentes poderá pôr fim à grave crise política, econômica e humanitária por que passa a Venezuela. Considera, igualmente, que a saída de Nicolás Maduro é condição inicial para o processo, uma vez que ele carece de qualquer legitimidade para ser parte numa transição autêntica”. Nesse marco, os EUA, apoiados pelos governos lacaios regionais como o do Brasil e Colômbia vem sabotando todas as relações com a Venezuela, além de contribuir com o cerco militar projetado pelo Pentágono. Tanto que Bolsonaro coloca o Brasil como agente provocador político, diplomático e militar para atender a ordem ianque.
O que a Casa Branca chama de “Moldura institucional para a transição democrática na Venezuela” é mais uma tentativa de golpe para os serviçais do grande capital. Tanto que a nota declara “De maneira convergente com a proposta, o governo brasileiro considera que somente a realização de eleições presidenciais livres, justas e transparentes poderá pôr fim à grave crise política, econômica e humanitária por que passa a Venezuela. Considera, igualmente, que a saída de Nicolás Maduro é condição inicial para o processo, uma vez que ele carece de qualquer legitimidade para ser parte numa transição autêntica”. Nesse marco, os EUA, apoiados pelos governos lacaios regionais como o do Brasil e Colômbia vem sabotando todas as relações com a Venezuela, além de contribuir com o cerco militar projetado pelo Pentágono. Tanto que Bolsonaro coloca o Brasil como agente provocador político, diplomático e militar para atender a ordem ianque.
Nós Trotskistas defendemos o pleno direito do regime
chavista armar-se “até os dentes”, inclusive com artefato nuclear, para
dissuadir os chacais imperialistas e seus vassalos latino-americanos de
atacarem as conquistas sociais instauradas pelo regime nacionalista chavista.
Com a mesma lógica Marxista condenamos o boicote e a sabotagem econômica
promovida pelos trustes capitalistas internacionais contra o povo pobre e os
trabalhadores da Venezuela. Porém se os Bolcheviques acertam ao estabelecer uma
justa frente única de ação com o regime chavista contra o imperialismo ianque
que pretende espoliar as riquezas minerais da Venezuela, não podemos nos abster
de caracterizar esta situação como extremamente contraditória e dual, como
defina Trotsky. Se ao mesmo tempo em que os Marxistas arregimentamos forças ao lado
de Maduro em oposição as investidas da Casa Branca, nos colocamos na linha de
frente do combate contra a “boliburguesia” e suas medidas de opressão e
exploração do proletariado venezuelano. Para a fração capitalista que sustenta
o regime chavista, basta fiar-se no poderio militar russo para estabilizar a
situação política e buscar um acordo com os fascistas ligados a Trump. Por
outro lado a pesada ajuda logística do Kremlin a Maduro está orientada no
sentido da manutenção da ordem capitalista, assim como atua na Síria e Irã
evitando qualquer ruptura revolucionária com o sistema. Ao impulsionar o
movimento de massas à expropriação dos grupos capitalistas, inclusive a
“boliburguesia” que hoje controla o mercado interno, lutamos pelo armamento
popular e das milícias chavistas. Saber
caminhar sobre a tênue linha programática de lutar por uma frente única com
Maduro contra o imperialismo sem capitular ao Chavismo é a principal arma
política e militar dos Trotskistas na prova de fogo da crítica realidade
venezuelana.