sábado, 18 de abril de 2020

“NELSON DO CAIXÃO”, O NOVO COVEIRO DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: NOSSA TAREFA É ENTERRAR BOLSONARO, TEICH E SEU SÉQUITO GENOCIDA NA LUTA PELO PODER OPERÁRIO E POPULAR!


Teve grande repercussão o vídeo em que o novo ministro da saúde, Nelson Teich, gravou poucos dias antes de tomar posse como estafeta de Bolsonaro e dos grandes empresários no lugar do Demista e demagogo Mandetta. Nele, Teich aponta que o caminho é abandonar os idosos a morte por uma questão de “prioridade de investimentos econômicos”. Com o mesmo raciocínio ultraneoliberal, o já conhecido como “Nelson do Caixão” vociferou contra a compra de novos ventiladores pulmonares em massa, alegando que seria um gasto desproporcional porque depois da pandemia eles não teriam serventia. O novo coveiro da saúde pública no Brasil não fez menção ao SUS em seu discurso de posse, porque além de ser inimigo declarado de classe dos trabalhadores, ele não entende nada do funcionamento do SUS. O sósia de Frankenstein escolhido pelo Planalto é oncologista e empresário do setor da saúde. Atualmente, é sócio da Teich Health Care, uma consultoria de serviços médicos especialista em administração hospitalar, ou seja, como gastar menos com a saúde dos pacientes e engordar os lucros das grandes redes privadas hospitalares. Teich atuou como consultor informal na campanha eleitoral do presidente, em 2018, e, na época, até chegou a ser cotado para o cargo, mas acabou preterido por Mandetta, indicado pelo ex-presidente da UDR, o reacionário Ronaldo Caiado. Ainda assim, participou do governo, entre setembro de 2019 e janeiro de 2020, como assessor de Denizar Vianna, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. Dele, inclusive, foi sócio no MDI Instituto de Educação e Pesquisa, empresa voltada ao treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial. Em 1990, fundou o Grupo Clínicas Oncológicas Integradas (COI), sendo seu presidente até 2018 — em 2015, a empresa foi comprada pela UHG/Amil. Além desse vasto currículo capitalista que lastreia seu raciocínio empresarial grosseiro encontra-se seu tutor, o empresário Meyer Nigri, dono da construtora Technisa  responsável por ter apresentado Teich a Bolsonaro, assim fez ao levar o neofascista à elite burguesa paulistana. Nigri se lançou de cabeça na campanha do substituto de Mandetta e levou a melhor. Mas essa não é a única nomeação atribuída a ele. A indicação de Ricardo Salles para o Ministério do Meio Ambiente também tem as digitais do empresário. Além deles, Nigri apoiou a escolha de Fábio Wajngarten, seu amigo de infância, como chefe da Secretaria Especial de Comunicação da Presidência. Ambos realizaram a aproximação de Bolsonaro com empresários da comunidade judaica em 2018, quando ele ainda era candidato. Frente a essa corja capitalista, neoliberal e fascista que deseja nos matar seja de fome, miséria e desemprego, seja sem combater o Coronavírus, os trabalhadores devem lutar para enterrar Bolsonaro, Teich e sue séquito capitalista!


Para combater a plataforma empresarial do novo coveiro da saúde, devemos lutar para que se destine recursos estatais somente para a rede pública de saúde, estatizando os “shoppings” hospitais e fechando imediatamente as empresas de “planos e seguros” de saúde privada. Apenas com o fim da saúde privada, dos planos de saúde pagos e com a completa estatização de todo o setor (clínicas, laboratórios, hospitais e indústria farmacêutica) sob o controle dos organismos de poder dos trabalhadores, associada a uma nova concepção de medicina preventiva e humanizada pode atender as demandas da população explorada, contribuindo por uma vida com bem-estar físico e mental, condições impossíveis de serem alcançados pelo capitalismo doente e senil que arrasta a humanidade para a barbárie!